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23/04/2004 - 19h00

Basement Jaxx faz dançar com mix de estilos

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TEREZA NOVAES
do Guia da Folha

Depois de uma edição carente de uma estrela pop do naipe do Groove Armada (atração de 2002), o festival se redime com a caprichada escalação deste ano. E a principal dupla de ataque é formada pelos ingleses Felix Burton e Simon Ratcliffe, coração e mente do Basement Jaxx.

Receita infalível para deixar a pista cheia, o segundo álbum da dupla, "Rooty", era todo hits. Tocava no rádio, em festinhas e abalava festivais --pinçada desse disco, "Where's Your Head at?" foi o ápice da apresentação do DJ Fatboy Slim, no Free Jazz Festival, em 2001.

E não é à toa que a música do duo é sinônimo de boa festa. A dupla se conheceu nas baladas organizadas por Burton num barco ancorado no rio Tâmisa, em Londres, no começo dos anos 90. Antes da música, Burton, que é filho de um sacerdote, cursava engenharia e Ratcliffe era um estudante de línguas.

A discotecagem que deu origem à dupla acontecia num porão em Brixton, no sul de Londres, numa festa apropriadamente chamada Basement Jaxx. O set era variadíssimo: house, funk, r&b, ragga, latin, drum'n'bass e hip hop.

Das festinhas underground, a dupla logo passou para um selo de música, o Atlantic Jaxx, que pendia para a house e produziu sucessos com tempero brasileiro, como "Samba Magic" e "Belo Horizonte". Em 1999, a dupla lançou o primeiro álbum, "Remedy".

Muitos anos depois, o Basement segue firme na proposta dançante e eclética que marcou sua formação, o álbum mais recente, "Kish Kash", mantém intacta a ótima mistura de ritmos e sonoridades da dupla.

Vocais femininos que lembram as divas black, naves espaciais decolando, vozes metalizadas, referências orientais --das Arábias ao Japão--, rap... Isso (e outras coisinhas mais) se transformam em música para dançar, comparável ao melhor de Prince: sensual, cheio de rebolado e gritinhos. Para reproduzir essa miscelânia no palco, o Basement Jaxx chega ao país acompanhado de seis vocalistas e dois percussionistas.

Há quem profetize que essa miscelânea sonora proposta pela dupla é o futuro da dance music. Um dos profetas? Norman Cook, a pessoa por trás de Fatboy Slim, que fez a aposta, em entrevista ao colunista da Folha Lúcio Ribeiro, em sua recente passagem pelo Brasil.

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