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02/05/2004
-
05h35
da Folha de S.Paulo
Em "Angels in America", o grande marco de sua carreira até hoje, o dramaturgo norte-americano Tony Kushner, 47, se apóia nos dois principais pilares que caracterizam sua figura: o ativista da causa gay e o ativista político.
Seu texto é um ataque ao descaso da administração Ronald Reagan (1981-89) em relação à escalada da Aids, em meados da década de 80.
Ao transpor sua crítica para o teatro, Kushner fez uso de um personagem real da era Reagan: Roy Cohn, homem ligado ao Departamento de Justiça da época.
Cohn --interpretado na série de TV por Al Pacino, papel que lhe deu um Globo de Ouro-- é um homossexual HIV positivo que exige uma provisão do então raro medicamento AZT em troca do silêncio sobre o escândalo Irã-Contras.
"Angels in America" critica descaso da era Reagan em relação à Aids
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Em "Angels in America", o grande marco de sua carreira até hoje, o dramaturgo norte-americano Tony Kushner, 47, se apóia nos dois principais pilares que caracterizam sua figura: o ativista da causa gay e o ativista político.
Seu texto é um ataque ao descaso da administração Ronald Reagan (1981-89) em relação à escalada da Aids, em meados da década de 80.
Ao transpor sua crítica para o teatro, Kushner fez uso de um personagem real da era Reagan: Roy Cohn, homem ligado ao Departamento de Justiça da época.
Cohn --interpretado na série de TV por Al Pacino, papel que lhe deu um Globo de Ouro-- é um homossexual HIV positivo que exige uma provisão do então raro medicamento AZT em troca do silêncio sobre o escândalo Irã-Contras.
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