Publicidade
Publicidade
22/05/2004
-
19h12
da Folha Online
Em sua décima participação consecutiva no Mercado do Filme do Festival de Cannes, o Grupo Novo de Cinema e TV negociou a venda dos direitos de filmes brasileiros para 30 países. O título que despontou como campeão de vendas foi "O Homem que Copiava", de Jorge Furtado, que está sendo negociado para a Itália, Espanha, México, Reino Unido, Austrália, Grécia e Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Já "Filme de Amor", de Julio Bressane, que estréia semana que vem no Brasil, foi comprado pela Grécia.
Segundo Tarcisio Vidigal, presidente da Brazilian Cinema Promotion e do Grupo Novo de Cinema e TV, este foi o melhor dos dez anos em Cannes. Ele atribui o sucesso à presença de um diretor brasileiro na competição (Walter Salles), à exibição de um filme fora da competição oficial ("Glauber o Filme, Labirinto do Brasil", de Silvio Tendler), à presença de um curta na seleção oficial ("Quimera", de Eryk Rocha) e ainda à homenagem do festival ao cinema brasileiro.
Neste ano, para apresentar os 14 filmes brasileiros, o Grupo Novo veiculou 31 anúncios, incluindo sete capas, nas principais revistas que circulam durante o evento ("Le Film Français", "Screen", "Variety", "Cannes Market News" e "Marché"), além de painéis e um comercial com duração de um minuto, exibido em três telões da "Croisette" em 614 inserções. Também foi produzido 1.500 catálogos de 44 páginas com fotos, ficha técnica, apresentação do diretor e detalhes dos filmes. Nas 9.000 bolsas distribuídas aos participantes do mercado foram colocadas agendas de bolso com espaço para anotações nos 12 dias do evento, incluindo os horários das sessões das 17 projeções nas salas do mercado.
A "Cannes Brazilian Cinema", revista com 28 páginas e tiragem de 1.500 exemplares, foi produzida para comemorar os 40 anos da participação de três filmes brasileiros no festival: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, e "Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos, e "Ganga Zumba", de Cacá Diegues.
Entre os filmes que despertaram o interesse das distribuidoras está "O Prisioneiro da Grade de Ferro", de Paulo Sacramento, que recebeu três propostas. "Glauber, o Filme - Labirinto do Brasil", de Silvio Tendler, está sendo negociado para Japão, França, México e Reino Unido. Portugal negocia os direitos de "Lisbela e o Prisioneiro", de Guel Araes, e de "Sexo, Amor e Traição", de Jorge Fernando. Já "Nina", de Heitor Dhalia, e "Rio de Jano", de Eduardo Sousa Lima e Anna Azevedo, estão sendo negociados para a França e "O Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, para a Austrália.
O Grupo Novo de Cinema e TV também está representando comercialmente os direitos dos filmes de Glauber Rocha no mercado externo.
Filmes brasileiros foram negociados com 30 países em Cannes
Publicidade
Em sua décima participação consecutiva no Mercado do Filme do Festival de Cannes, o Grupo Novo de Cinema e TV negociou a venda dos direitos de filmes brasileiros para 30 países. O título que despontou como campeão de vendas foi "O Homem que Copiava", de Jorge Furtado, que está sendo negociado para a Itália, Espanha, México, Reino Unido, Austrália, Grécia e Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Já "Filme de Amor", de Julio Bressane, que estréia semana que vem no Brasil, foi comprado pela Grécia.
Segundo Tarcisio Vidigal, presidente da Brazilian Cinema Promotion e do Grupo Novo de Cinema e TV, este foi o melhor dos dez anos em Cannes. Ele atribui o sucesso à presença de um diretor brasileiro na competição (Walter Salles), à exibição de um filme fora da competição oficial ("Glauber o Filme, Labirinto do Brasil", de Silvio Tendler), à presença de um curta na seleção oficial ("Quimera", de Eryk Rocha) e ainda à homenagem do festival ao cinema brasileiro.
Neste ano, para apresentar os 14 filmes brasileiros, o Grupo Novo veiculou 31 anúncios, incluindo sete capas, nas principais revistas que circulam durante o evento ("Le Film Français", "Screen", "Variety", "Cannes Market News" e "Marché"), além de painéis e um comercial com duração de um minuto, exibido em três telões da "Croisette" em 614 inserções. Também foi produzido 1.500 catálogos de 44 páginas com fotos, ficha técnica, apresentação do diretor e detalhes dos filmes. Nas 9.000 bolsas distribuídas aos participantes do mercado foram colocadas agendas de bolso com espaço para anotações nos 12 dias do evento, incluindo os horários das sessões das 17 projeções nas salas do mercado.
A "Cannes Brazilian Cinema", revista com 28 páginas e tiragem de 1.500 exemplares, foi produzida para comemorar os 40 anos da participação de três filmes brasileiros no festival: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, e "Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos, e "Ganga Zumba", de Cacá Diegues.
Entre os filmes que despertaram o interesse das distribuidoras está "O Prisioneiro da Grade de Ferro", de Paulo Sacramento, que recebeu três propostas. "Glauber, o Filme - Labirinto do Brasil", de Silvio Tendler, está sendo negociado para Japão, França, México e Reino Unido. Portugal negocia os direitos de "Lisbela e o Prisioneiro", de Guel Araes, e de "Sexo, Amor e Traição", de Jorge Fernando. Já "Nina", de Heitor Dhalia, e "Rio de Jano", de Eduardo Sousa Lima e Anna Azevedo, estão sendo negociados para a França e "O Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, para a Austrália.
O Grupo Novo de Cinema e TV também está representando comercialmente os direitos dos filmes de Glauber Rocha no mercado externo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice