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13/06/2004
-
07h05
CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo
Todo dia ele não "faz tudo sempre igual", como a mulher de sua música "Cotidiano". Chico Buarque é o compositor, é o letrista, é o músico e cantor, claro, mas chega aos 60 mais do que nunca escritor.
Desde 1991, quando estreou oficialmente na literatura (expurgados aí um infantil, peças e a novela "Fazenda Modelo", de 1974), Chico foi o exemplo mais bem acabado no Brasil do bordão "sucesso de público e crítica".
"Estorvo", "Benjamin" e "Budapeste", seus três romances, na ordem de nascimento, já venderam a maiúscula marca de 435 mil exemplares, segundo sua editora, a Companhia das Letras. É bem menos do que Paulo Coelho, mas uma média muito maior do que a de quase qualquer outro romancista brasileiro vivo.
No quesito crítica, a banda passa fazendo ainda mais barulho. Basta olhar a seção "fortuna crítica" instalada no escanteio das páginas voltadas à literatura no site www.chicobuarque.com.br.
Intelectuais como o saudoso escritor português José Cardoso Pires, seu compatriota Saramago, críticos como Roberto Schwarz, poetas como o saudoso José Paulo Paes, coleguitas como Caetano Veloso: todos parecem se acotovelar para catar a poesia que encontram em seu chão.
Mais? O mundo. "Estorvo" está em dez países, o circuito Elizabeth Arden e um pouco mais; "Benjamin", mais esquivo, em cinco. "Budapeste", lançado há menos de um ano, já está negociado com 15 idiomas, aí incluídos norueguês, turco, polonês e o húngaro, "protagonista" do romance.
Em inglês o livro recente do autor ganhará outro charme às 19h15 do dia 10 de julho. Uma espécie de "Chico Buarque" da literatura norte-americana, Paul Auster lerá trechos de "Budapeste" na Festa Literária Internacional de Parati, a Flip.
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Chico Buarque faz "fortuna crítica" como escritor
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da Folha de S.Paulo
Todo dia ele não "faz tudo sempre igual", como a mulher de sua música "Cotidiano". Chico Buarque é o compositor, é o letrista, é o músico e cantor, claro, mas chega aos 60 mais do que nunca escritor.
Desde 1991, quando estreou oficialmente na literatura (expurgados aí um infantil, peças e a novela "Fazenda Modelo", de 1974), Chico foi o exemplo mais bem acabado no Brasil do bordão "sucesso de público e crítica".
"Estorvo", "Benjamin" e "Budapeste", seus três romances, na ordem de nascimento, já venderam a maiúscula marca de 435 mil exemplares, segundo sua editora, a Companhia das Letras. É bem menos do que Paulo Coelho, mas uma média muito maior do que a de quase qualquer outro romancista brasileiro vivo.
No quesito crítica, a banda passa fazendo ainda mais barulho. Basta olhar a seção "fortuna crítica" instalada no escanteio das páginas voltadas à literatura no site www.chicobuarque.com.br.
Intelectuais como o saudoso escritor português José Cardoso Pires, seu compatriota Saramago, críticos como Roberto Schwarz, poetas como o saudoso José Paulo Paes, coleguitas como Caetano Veloso: todos parecem se acotovelar para catar a poesia que encontram em seu chão.
Mais? O mundo. "Estorvo" está em dez países, o circuito Elizabeth Arden e um pouco mais; "Benjamin", mais esquivo, em cinco. "Budapeste", lançado há menos de um ano, já está negociado com 15 idiomas, aí incluídos norueguês, turco, polonês e o húngaro, "protagonista" do romance.
Em inglês o livro recente do autor ganhará outro charme às 19h15 do dia 10 de julho. Uma espécie de "Chico Buarque" da literatura norte-americana, Paul Auster lerá trechos de "Budapeste" na Festa Literária Internacional de Parati, a Flip.
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