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18/06/2004
-
02h40
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
Eddie Murphy e Antonio Banderas cantando "Livin' La Vida Loca" --sim, a de Rick Martin-- é apenas uma das inúmeras referências pop de "Shrek 2", a continuação do longa de animação digital produzido em 2001 por Jeffrey Katzenberg, ex-chefão da Disney e sócio de Steven Spielberg na DreamWorks SKG.
Havia, no original, um esmero vingativo: Katzenberg queria provar ao antigo patrão, Michael Eisner, que era capaz de bater a Disney no território que a consagrou. Provou. E, de quebra, ajudou a criar uma franquia bem-sucedida que já tem programado, para 2006, o lançamento de "Shrek 3".
O segundo longa da série começa no ponto em que terminou o primeiro. O ogro Shrek (voz de Mike Myers na versão em inglês, e de Bussunda na dublagem brasileira) retorna à sua casa no pântano em companhia da mulher, a princesa Fiona (Cameron Diaz). Mal se instalam, porém, e recebem um convite para visitar os pais de Fiona, o rei (John Cleese) e a rainha (Julie Andrews) de Muito, Muito Distante, que desejam conhecer o genro. Shrek aceita fazer a viagem como quem se dirige para a forca --e a recepção na casa dos sogros supera suas piores expectativas.
Entre os que reaparecem, o destaque continua para o fiel e tagarela escudeiro do ogro, o Burro (Eddie Murphy), vivendo uma crise em seu casamento com a Sra. Dragão. E, entre as novidades, a Fada Madrinha (Jennifer Saunders) e seu filho, o Príncipe Encantado (Rupert Everett), respondem pela vilania. Um matador de aluguel hispânico, o Gato de Botas (Antonio Banderas), é quem desequilibra a balança entre mocinhos e bandidos.
Como em time que ganha Hollywood não mexe, a receita é a mesma: a sátira a personagens de contos de fada soma-se a uma crônica de costumes da sociedade de consumo, que inclui diversos pastiches de filmes e seriados de TV, e um bocado de música. E só acaba quando termina: uma das melhores piadas vem no meio dos créditos finais. Toda a paciência será recompensada.
Especial
Veja galeria de fotos do filme "Shrek 2"
Arquivo: consulte o que já foi publicado sobre o filme "Shrek 2"
Segundo longa do ogro "Shrek" repete tom de sátira do original
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do Guia da Folha
Eddie Murphy e Antonio Banderas cantando "Livin' La Vida Loca" --sim, a de Rick Martin-- é apenas uma das inúmeras referências pop de "Shrek 2", a continuação do longa de animação digital produzido em 2001 por Jeffrey Katzenberg, ex-chefão da Disney e sócio de Steven Spielberg na DreamWorks SKG.
Havia, no original, um esmero vingativo: Katzenberg queria provar ao antigo patrão, Michael Eisner, que era capaz de bater a Disney no território que a consagrou. Provou. E, de quebra, ajudou a criar uma franquia bem-sucedida que já tem programado, para 2006, o lançamento de "Shrek 3".
O segundo longa da série começa no ponto em que terminou o primeiro. O ogro Shrek (voz de Mike Myers na versão em inglês, e de Bussunda na dublagem brasileira) retorna à sua casa no pântano em companhia da mulher, a princesa Fiona (Cameron Diaz). Mal se instalam, porém, e recebem um convite para visitar os pais de Fiona, o rei (John Cleese) e a rainha (Julie Andrews) de Muito, Muito Distante, que desejam conhecer o genro. Shrek aceita fazer a viagem como quem se dirige para a forca --e a recepção na casa dos sogros supera suas piores expectativas.
Entre os que reaparecem, o destaque continua para o fiel e tagarela escudeiro do ogro, o Burro (Eddie Murphy), vivendo uma crise em seu casamento com a Sra. Dragão. E, entre as novidades, a Fada Madrinha (Jennifer Saunders) e seu filho, o Príncipe Encantado (Rupert Everett), respondem pela vilania. Um matador de aluguel hispânico, o Gato de Botas (Antonio Banderas), é quem desequilibra a balança entre mocinhos e bandidos.
Como em time que ganha Hollywood não mexe, a receita é a mesma: a sátira a personagens de contos de fada soma-se a uma crônica de costumes da sociedade de consumo, que inclui diversos pastiches de filmes e seriados de TV, e um bocado de música. E só acaba quando termina: uma das melhores piadas vem no meio dos créditos finais. Toda a paciência será recompensada.
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