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27/06/2004
-
19h58
da Folha Online
O músico Marcelo Yuka, ex-baterista da banda carioca O Rappa, aproveitou o espaço para reflexão aberto hoje pelo Fórum Cultural Mundial no parque do Ibirapuera, em São Paulo, para realizar um protesto emocionado contra as "injustiças" cometidas pelo sistema judiciário brasileiro.
Acompanhado de uma banda, Yuka leu uma carta-manifesto contra a decisão da Justiça a respeito do caso do índio Galdino dos Santos, que foi queimado em Brasília em 1997.
"Isso me faz pensar na questão da Justiça. Quem tem dinheiro, paga e pode ficar livre. Isso não é direito. Isso não é justo", disse ao terminar sua apresentação.
O índio pataxó foi morto por cinco jovens de classe média quando dormia em um ponto de ônibus em Brasília.
Yuka pediu que o público fosse iluminado pelos holofotes e conclamou os presentes a erguerem seus punhos cerrados como forma de protesto.
Depois, o músico chamou ao palco os artistas que já tinham se apresentado no evento e mencionou vários casos de injustiças brasileiras. Ele falou sobre os policiais militares responsáveis pelas mortes dos moradores de Vigário Geral, sobre os presos mortos na rebelião na Casa de Custódia de Benfica e chamou de "desgraçada" a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho.
Yuka lembrou também da morte do rapper Sabotage que, segundo ele, "ninguém apurou ainda", e xingou o candidato à prefeitura de São Paulo Paulo Maluf. "Ninguém aqui é otário", disse Yuka.
Após o protesto, muito emocionado, Yuka recebeu, ainda no palco, a solidariedade de artistas como Paula Lima, Rappin' Hood, BNegão e Rossi (Pavilhão 9), que já tinham se apresentado na série de shows-relâmpago que deram início à programação do Fórum Cultural Mundial.
O evento, que terá debates e apresentações culturais, acontece até o dia 4 de julho na capital paulista.
Especial
Fique por dentro do Fórum Cultural Mundial e conheça suas atrações
Marcelo Yuka protesta contra injustiças no Fórum Cultural Mundial
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O músico Marcelo Yuka, ex-baterista da banda carioca O Rappa, aproveitou o espaço para reflexão aberto hoje pelo Fórum Cultural Mundial no parque do Ibirapuera, em São Paulo, para realizar um protesto emocionado contra as "injustiças" cometidas pelo sistema judiciário brasileiro.
Acompanhado de uma banda, Yuka leu uma carta-manifesto contra a decisão da Justiça a respeito do caso do índio Galdino dos Santos, que foi queimado em Brasília em 1997.
"Isso me faz pensar na questão da Justiça. Quem tem dinheiro, paga e pode ficar livre. Isso não é direito. Isso não é justo", disse ao terminar sua apresentação.
O índio pataxó foi morto por cinco jovens de classe média quando dormia em um ponto de ônibus em Brasília.
Yuka pediu que o público fosse iluminado pelos holofotes e conclamou os presentes a erguerem seus punhos cerrados como forma de protesto.
Depois, o músico chamou ao palco os artistas que já tinham se apresentado no evento e mencionou vários casos de injustiças brasileiras. Ele falou sobre os policiais militares responsáveis pelas mortes dos moradores de Vigário Geral, sobre os presos mortos na rebelião na Casa de Custódia de Benfica e chamou de "desgraçada" a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho.
Yuka lembrou também da morte do rapper Sabotage que, segundo ele, "ninguém apurou ainda", e xingou o candidato à prefeitura de São Paulo Paulo Maluf. "Ninguém aqui é otário", disse Yuka.
Após o protesto, muito emocionado, Yuka recebeu, ainda no palco, a solidariedade de artistas como Paula Lima, Rappin' Hood, BNegão e Rossi (Pavilhão 9), que já tinham se apresentado na série de shows-relâmpago que deram início à programação do Fórum Cultural Mundial.
O evento, que terá debates e apresentações culturais, acontece até o dia 4 de julho na capital paulista.
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