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01/07/2004
-
07h10
MARIJÔ ZILVETI
da Folha de S.Paulo
O caixa automático dá pau. A impressora emite uma mensagem incompreensível, o 0800 repete mecanicamente o mesmo bordão, o micro trava, o celular congela no meio de uma conversa e os semáforos de qualquer cruzamento começam a piscar.
Pelas descrições acima, percebe-se que o cotidiano de qualquer cidadão está totalmente digitalizado. Não há como fugir a essa esfera de zeros e uns encarregados de executar comandos.
O erro é um eufemismo. Partindo desse pressuposto, a partir de hoje, a artista Giselle Beiguelman mostra seu trabalho "Esc for Escape", uma alusão ao "Disque M para matar", de Hitchcock.
Seu trabalho, porém, não se restringe a uma sala do Itaú Cultural, na qual o visitante ficará embrulhado por um looping de mensagens de erro e depoimentos colhidos nas ruas ou no meio intelectual em seu documentário, co-dirigido por Helga Stein.
"Esc for Escape" também sai da internet e vai para as ruas, precisamente para 16 painéis eletrônicos espalhados pela mancha urbana da cidade de São Paulo. Mais: qualquer cidadão munido de um celular poderá fazer teleintervenções e enviar seu relato ou foto, em tempo real, por mensagens curtas (SMS) para o número 1183191310 ou por mensagens multimídia (MMS) para o e-mail escape@desvirtual.com. Pelo www.desvirtual.com/escape, dá para entrar no blog e mandar um depoimento.
Em suma, o cidadão que cruzar pelos painéis, de repente, poderá ver mensagens de erro que ele mesmo enviou ou de qualquer pessoa do outro lado do mundo. Na opinião de Beiguelman, "não se trata de arte multimídia ou instalação, como já quiseram tachar". Cabe aí uma outra definição: arte "cross mídia".
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Obra de Giselle Beiguelman transpõe digitalização para painéis
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da Folha de S.Paulo
O caixa automático dá pau. A impressora emite uma mensagem incompreensível, o 0800 repete mecanicamente o mesmo bordão, o micro trava, o celular congela no meio de uma conversa e os semáforos de qualquer cruzamento começam a piscar.
Pelas descrições acima, percebe-se que o cotidiano de qualquer cidadão está totalmente digitalizado. Não há como fugir a essa esfera de zeros e uns encarregados de executar comandos.
O erro é um eufemismo. Partindo desse pressuposto, a partir de hoje, a artista Giselle Beiguelman mostra seu trabalho "Esc for Escape", uma alusão ao "Disque M para matar", de Hitchcock.
Seu trabalho, porém, não se restringe a uma sala do Itaú Cultural, na qual o visitante ficará embrulhado por um looping de mensagens de erro e depoimentos colhidos nas ruas ou no meio intelectual em seu documentário, co-dirigido por Helga Stein.
"Esc for Escape" também sai da internet e vai para as ruas, precisamente para 16 painéis eletrônicos espalhados pela mancha urbana da cidade de São Paulo. Mais: qualquer cidadão munido de um celular poderá fazer teleintervenções e enviar seu relato ou foto, em tempo real, por mensagens curtas (SMS) para o número 1183191310 ou por mensagens multimídia (MMS) para o e-mail escape@desvirtual.com. Pelo www.desvirtual.com/escape, dá para entrar no blog e mandar um depoimento.
Em suma, o cidadão que cruzar pelos painéis, de repente, poderá ver mensagens de erro que ele mesmo enviou ou de qualquer pessoa do outro lado do mundo. Na opinião de Beiguelman, "não se trata de arte multimídia ou instalação, como já quiseram tachar". Cabe aí uma outra definição: arte "cross mídia".
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