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19/09/2006 - 00h00

Gretchen mistura pornô e religião no fim da carreira

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SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online

Desde o início de sua carreira, no final dos anos 70, a cantora e dançarina Gretchen, 47, nunca se preocupou com a imagem de mulher-objeto. Sempre se apresentou com pouca roupa e logo assumiu o título de "rainha do rebolado". Desinibida, também perdeu a conta do número de ensaios de nudez e já posou grávida. Neste mês, ela decidiu escancarar sua intimidade até o limite: aceitou estrelar um filme pornográfico.

"La Conga Sex", produção da Brasileirinhas, será lançado em novembro. Ela promete cenas de sexo com o namorado. Gretchen evita revelar o valor do cachê. Informa que o dinheiro vai garantir sua aposentadoria. Nos anos 80, ela atingiu o auge com hits como "Freak Le Boom Boom", "Conga Conga Conga" e "Melô do Piripiri", vendeu milhões de discos e viajou pelo mundo. Na época, era figura ousada. Nunca a TV havia exibido tamanho desbunde, após o conservador regime militar.

Dos anos 90 para cá, Gretchen enfrentou a concorrência de seus clones e perdeu espaço. Na era do axé e do funk, virou lugar comum ver na TV dançarinas rebolando, gemendo, dando gritinhos e cantando letras sem sentido. Nos últimos anos, Gretchen repetiu fórmulas, alardeou suas diversas cirurgias plásticas e faturou em shows na onda do revival dos anos 80. Recentemente, voltou a ser "notícia" ao comentar o visual masculinizado de Thammy Miranda, 23, sua filha mais velha.

Gretchen se diz evangélica por freqüentar a Igreja Sara Nossa Terra. Na sua avaliação, não há sinal de decadência, sua carreira vai bem. Lançará o DVD "Ploc 80's 2", que teve sua participação em festa com ícones dos anos 80. A cantora também ganhou uma fase do programa "Rei Majestade" (SBT). "Falar da minha vida vende revista e eleva audiência na TV."

 

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