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05/07/2004
-
10h53
FERNANDA LIMA
Especial para a Folha de S.Paulo
Simples, irônico e interessante, o documentário "Super Size Me" aborda a alimentação moderna e revisita os pecados da gula elegendo seu maior alvo: Ronald McDonald, o palhaço virtual que conclama as crianças a consumir sanduíches e guloseimas da cadeia mundial.
Com visão critica, invade os sótãos dessas cozinhas buscando a causa do elevado índice de obesidade da população dos EUA. Logo no começo, o diretor relembra os tempos de criança, quando a família se reunia em casa todos os dias para compartilhar as refeições preparadas por sua mãe.
Morgan Spurlock conclui que a técnica publicitária é desenvolvida para seduzir e condicionar crianças. O palhaço é o símbolo de divertimento nos parquinhos coloridos das lojas, além de aparecer sempre nos comerciais. Com a idéia de comprovar a notoriedade de Ronald, o diretor faz um teste em que mostra fotografias para as crianças, que reconhecem, sem titubear e com sorriso no rosto, o palhaço. Numa das fotos, Jesus Cristo é confundido por uma delas com George W. Bush.
A estética do filme é caseira, com algumas falhas, mas é bem editado e montado. Momentos hilariantes são mostrados em animação, como a feitura dos McNuggets, em que galinhas velhas e improdutivas são depenadas, trituradas e fritas.
Assim, não vou me assustar se o Tio Sam, cedo ou tarde, aparecer retratado como uma daquelas gordinhas de Botero...
Fernanda Lima é apresentadora de TV e jornalista
Leia mais
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Simples, irônico e interessante, o documentário "Super Size Me" aborda a alimentação moderna e revisita os pecados da gula elegendo seu maior alvo: Ronald McDonald, o palhaço virtual que conclama as crianças a consumir sanduíches e guloseimas da cadeia mundial.
Com visão critica, invade os sótãos dessas cozinhas buscando a causa do elevado índice de obesidade da população dos EUA. Logo no começo, o diretor relembra os tempos de criança, quando a família se reunia em casa todos os dias para compartilhar as refeições preparadas por sua mãe.
Morgan Spurlock conclui que a técnica publicitária é desenvolvida para seduzir e condicionar crianças. O palhaço é o símbolo de divertimento nos parquinhos coloridos das lojas, além de aparecer sempre nos comerciais. Com a idéia de comprovar a notoriedade de Ronald, o diretor faz um teste em que mostra fotografias para as crianças, que reconhecem, sem titubear e com sorriso no rosto, o palhaço. Numa das fotos, Jesus Cristo é confundido por uma delas com George W. Bush.
A estética do filme é caseira, com algumas falhas, mas é bem editado e montado. Momentos hilariantes são mostrados em animação, como a feitura dos McNuggets, em que galinhas velhas e improdutivas são depenadas, trituradas e fritas.
Assim, não vou me assustar se o Tio Sam, cedo ou tarde, aparecer retratado como uma daquelas gordinhas de Botero...
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