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05/08/2004
-
08h23
SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo
Uma pena quando as adaptações de bons livros para o cinema sofrem pelo timing errado. É o caso do clássico da ficção científica "Eu, Robô", que chega às telas quatro décadas depois, justo na vigência da Doutrina Bush.
Assim, o que originalmente era uma fábula de entendimento e compreensão mútuos vira um faroeste futurista, em que Will Smith é o mocinho e os robôs são os bandidos. Só que este mocinho é um chauvinista-racista, além de funcionário público que atira pedras contra as corporações.
Estas, por sua vez, refletem um inconfessável "american dream", o desejo de fabricar seu próprio imigrante ilegal, desde que este não seja imigrante nem ilegal, para fazer o serviço sujo.
Na Chicago de 2035, o policial Del Spooner (Smith) odeia robôs por conta do mal-funcionamento de um deles durante um resgate automobilístico. Por esse motivo, descobre-se depois, é colocado para investigar o suicídio de seu amigo e mentor, o cientista Alfred Lanning (James Cromwell).
Este é o pai da moderna robótica, autor das três leis que permitem a coexistência pacífica entre homens e máquinas. Só que Lanning é cooptado pela multinacional U.S. Robotics, que se prepara para o lançamento massivo de um novo modelo de robô, o CS-5.
No meio da investigação, Spooner começa a suspeitar que talvez essa nova geração traga no "peito" um dispositivo que dê ao robô a possibilidade de não respeitar as três leis, e que uma revolução andróide estaria a caminho.
O sicário da revolução é o robô Sonny (Alan Tudyk), que por uma malfunção conhecida como "fantasma na máquina" adquire características humanas (a principal delas será trair seus companheiros de luta). É ao virar traíra que ganhará a afeição do tira.
Vale pelos efeitos especiais.
Avaliação:
Eu, Robô (I, Robot)
Produção: EUA, 2004
Quando: a partir de hoje no Market Place Playarte, Villa-Lobos e circuito
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Uma pena quando as adaptações de bons livros para o cinema sofrem pelo timing errado. É o caso do clássico da ficção científica "Eu, Robô", que chega às telas quatro décadas depois, justo na vigência da Doutrina Bush.
Assim, o que originalmente era uma fábula de entendimento e compreensão mútuos vira um faroeste futurista, em que Will Smith é o mocinho e os robôs são os bandidos. Só que este mocinho é um chauvinista-racista, além de funcionário público que atira pedras contra as corporações.
Estas, por sua vez, refletem um inconfessável "american dream", o desejo de fabricar seu próprio imigrante ilegal, desde que este não seja imigrante nem ilegal, para fazer o serviço sujo.
Na Chicago de 2035, o policial Del Spooner (Smith) odeia robôs por conta do mal-funcionamento de um deles durante um resgate automobilístico. Por esse motivo, descobre-se depois, é colocado para investigar o suicídio de seu amigo e mentor, o cientista Alfred Lanning (James Cromwell).
Este é o pai da moderna robótica, autor das três leis que permitem a coexistência pacífica entre homens e máquinas. Só que Lanning é cooptado pela multinacional U.S. Robotics, que se prepara para o lançamento massivo de um novo modelo de robô, o CS-5.
No meio da investigação, Spooner começa a suspeitar que talvez essa nova geração traga no "peito" um dispositivo que dê ao robô a possibilidade de não respeitar as três leis, e que uma revolução andróide estaria a caminho.
O sicário da revolução é o robô Sonny (Alan Tudyk), que por uma malfunção conhecida como "fantasma na máquina" adquire características humanas (a principal delas será trair seus companheiros de luta). É ao virar traíra que ganhará a afeição do tira.
Vale pelos efeitos especiais.
Avaliação:
Eu, Robô (I, Robot)
Produção: EUA, 2004
Quando: a partir de hoje no Market Place Playarte, Villa-Lobos e circuito
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