Publicidade
Publicidade
15/08/2004
-
08h12
da Folha de S.Paulo
Produção, distribuição e exibição de filmes (e outros conteúdos audiovisuais) no cinema, nas TVs, no celular --o projeto de lei do MinC (Ministério da Cultura) para a criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual) introduz novas regras em todo o mercado.
O ponto mais questionado do texto --que dava à Ancinav o poder de interferir na programação das TVs (artigo 43)-- será retirado, antes mesmo do envio ao Congresso Nacional, conforme anunciou o Ministério da Cultura.
Sobra então para a criação de tributos a liderança das reclamações dos setores atingidos. A venda de bilhetes de cinema tem taxação de 10%; vídeo, 9%; anúncios publicitários em TV, 4%.
Como o objetivo geral do projeto é desenvolver a indústria nacional de cinema, os filmes brasileiros ficam excluídos da taxação sobre lançamentos, que estipula pagamento de R$ 600 mil para estréias acima de 200 cópias.
O pagamento de direitos autorais por músicas executadas em filme está sujeito a mudanças também, de acordo com o projeto. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), órgão privado que hoje centraliza em nome dos compositores todas as cobranças, perderia para a Ancinav o controle sobre as obras audiovisuais e cinematográficas.
O Ecad rejeita os artigos do projeto que se referem a isso, afirmando que a submissão dos direitos de autor a uma autarquia federal é inconstitucional.
Antes de ser levado ao Congresso, o projeto necessita da aprovação do Conselho Superior de Cinema, formado por nove ministros e nove representantes da sociedade civil (profissionais das áreas de cinema e TV).
O conselho tem 60 dias para avaliar e propor sugestões ao texto, que está disponível no site do MinC (www.cultura.gov.br). Como alguns conselheiros atuam em setores atingidos pelas medidas, o debate mais parece queda-de-braço.
Leia mais
Profissionais avaliam como seria o cinema se projeto do MinC vigorasse
Filme líder de 2003 encolheria 60% com novas regras do MinC
Para presidente de rede de cinema, circuito deixará de ser lançador
Segmentação em filmes é a tendência na TV paga
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a Ancinav
Projeto para criação da Ancinav depende da aprovação de Conselho
Publicidade
Produção, distribuição e exibição de filmes (e outros conteúdos audiovisuais) no cinema, nas TVs, no celular --o projeto de lei do MinC (Ministério da Cultura) para a criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual) introduz novas regras em todo o mercado.
O ponto mais questionado do texto --que dava à Ancinav o poder de interferir na programação das TVs (artigo 43)-- será retirado, antes mesmo do envio ao Congresso Nacional, conforme anunciou o Ministério da Cultura.
Sobra então para a criação de tributos a liderança das reclamações dos setores atingidos. A venda de bilhetes de cinema tem taxação de 10%; vídeo, 9%; anúncios publicitários em TV, 4%.
Como o objetivo geral do projeto é desenvolver a indústria nacional de cinema, os filmes brasileiros ficam excluídos da taxação sobre lançamentos, que estipula pagamento de R$ 600 mil para estréias acima de 200 cópias.
O pagamento de direitos autorais por músicas executadas em filme está sujeito a mudanças também, de acordo com o projeto. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), órgão privado que hoje centraliza em nome dos compositores todas as cobranças, perderia para a Ancinav o controle sobre as obras audiovisuais e cinematográficas.
O Ecad rejeita os artigos do projeto que se referem a isso, afirmando que a submissão dos direitos de autor a uma autarquia federal é inconstitucional.
Antes de ser levado ao Congresso, o projeto necessita da aprovação do Conselho Superior de Cinema, formado por nove ministros e nove representantes da sociedade civil (profissionais das áreas de cinema e TV).
O conselho tem 60 dias para avaliar e propor sugestões ao texto, que está disponível no site do MinC (www.cultura.gov.br). Como alguns conselheiros atuam em setores atingidos pelas medidas, o debate mais parece queda-de-braço.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice