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17/09/2004
-
05h03
da Folha de S.Paulo
A participação do filme brasileiro nas receitas da Columbia --uma das sete majors (estúdios gigantes) da MPA (Motion Picture Association)-- foi abordada pelo diretor da filial brasileira da empresa, Rodrigo Saturnino, em audiência pública no Senado sobre o projeto do Ministério da Cultura de criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), na última terça.
"O filme brasileiro é hoje responsável por quase 50% da composição das nossas receitas", disse. Em 2003, quando a Columbia lançou "Carandiru" (4,6 milhões de espectadores e R$ 29,5 milhões de renda), a participação nacional em suas receitas foi de 47%. Na média anual, é de 30%, desde 2000.
Sobre as receitas dos filmes brasileiros que utilizam recursos de renúncia fiscal (pela Lei do Audiovisual, que autoriza dedução do Imposto de Renda para investimento em produção nacional), Saturnino afirmou que a Columbia tem participação líquida de 18%; os produtores ficam com 41% de royalties, e os outros 41% são custos de lançamento.
O distribuidor disse que os investimentos da Columbia na co-produção de filmes brasileiros têm 33% de dinheiro proveniente da renúncia fiscal e 67% de recursos próprios.
Saturnino usou esses dados para rebater dois argumentos freqüentes na discussão sobre a Ancinav: o de que as majors somente investem na produção nacional dinheiro de renúncia fiscal e o de que não remuneram os produtores brasileiros.
O distribuidor é contra as taxações previstas no anteprojeto da agência sobre o lançamento de filmes estrangeiros (R$ 600 mil em estréias acima de 200 cópias) e a venda de bilhetes de cinema (10%).
Especial
Leia o que já publicado sobre a Motion Picture Association
Leia o que já publicado sobre a Ancinav
Leia o que já publicado sobre a Columbia
Columbia revela dados de sua receita com filmes no Brasil
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A participação do filme brasileiro nas receitas da Columbia --uma das sete majors (estúdios gigantes) da MPA (Motion Picture Association)-- foi abordada pelo diretor da filial brasileira da empresa, Rodrigo Saturnino, em audiência pública no Senado sobre o projeto do Ministério da Cultura de criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), na última terça.
"O filme brasileiro é hoje responsável por quase 50% da composição das nossas receitas", disse. Em 2003, quando a Columbia lançou "Carandiru" (4,6 milhões de espectadores e R$ 29,5 milhões de renda), a participação nacional em suas receitas foi de 47%. Na média anual, é de 30%, desde 2000.
Sobre as receitas dos filmes brasileiros que utilizam recursos de renúncia fiscal (pela Lei do Audiovisual, que autoriza dedução do Imposto de Renda para investimento em produção nacional), Saturnino afirmou que a Columbia tem participação líquida de 18%; os produtores ficam com 41% de royalties, e os outros 41% são custos de lançamento.
O distribuidor disse que os investimentos da Columbia na co-produção de filmes brasileiros têm 33% de dinheiro proveniente da renúncia fiscal e 67% de recursos próprios.
Saturnino usou esses dados para rebater dois argumentos freqüentes na discussão sobre a Ancinav: o de que as majors somente investem na produção nacional dinheiro de renúncia fiscal e o de que não remuneram os produtores brasileiros.
O distribuidor é contra as taxações previstas no anteprojeto da agência sobre o lançamento de filmes estrangeiros (R$ 600 mil em estréias acima de 200 cópias) e a venda de bilhetes de cinema (10%).
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