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22/09/2004 - 18h45

Design da 26ª Bienal de SP valoriza espaços criados por Niemeyer

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GUILHERME GORGULHO
da Folha Online

A organização da 26ª Bienal de São Paulo, que começa no próximo domingo (26), deu especial atenção ao aproveitamento dos espaços do prédio criado por Oscar Niemeyer para o parque Ibirapuera. O responsável pelo design da exposição foi o arquiteto brasileiro Isay Weinfeld, que participou como artista na Bienal anterior, apresentando a mostra "Iconografias Metropolitanas".

"A exposição montada tem que ser um casamento ideológico perfeito, e este é o caso do [trabalho de] Isay Weinfeld, que fez esta apresentação que eu entendo magnífica ao mostrar as telas com liberdade, com clareza, com espaço", disse Manoel Francisco Pires da Costa, presidente da Fundação Bienal, destacando a grande visibilidade proporcionada pela disposição das obras.

De acordo com o curador Alfons Hug, a distribuição dos espaços no pavilhão da Bienal "segue critérios estéticos e técnicos". Para isso, foram aproveitadas as características naturais do prédio.

No andar térreo estarão obras de grande porte, como a instalação "Gimme Gummi", do austríaco Leo Schatzl, que suspende um fusca com cordas elásticas coloridas. O "ensaio com veículo rotatório" de Schatzl chama a atenção com seus seis metros de altura no amplo espaço, permitindo uma bela visão do parque Ibirapuera.

Uma parte do segundo andar, por sua boa luminosidade, será reservada às pinturas, sendo que a outra parte --apelidada ironicamente de "multiplex"-- terá videoinstalações e projeções devido à necessidade de um ambiente mais escuro. No terceiro andar estarão fotografias e pinturas.

"Weinfeld criou uma arquitetura que respeita a dramaturgia, a lógica e a luz do prédio. Sempre digo que é um enorme privilégio trabalhar no pavilhão do Niemeyer. Entre todos os prédio de Bienais que eu conheço --eu conheço 35 Bienais--, é de longe o mais alto e mais belo", declarou Hug, que também é diretor do Instituto Goethe do Rio de Janeiro.

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