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04/10/2004
-
16h01
da Folha Online
A 26ª Bienal de São Paulo recebeu mais de 102 mil visitantes durante a primeira semana do evento, realizado no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo). A exposição começou no dia 26 de setembro e ficará aberta à visitação até o dia 19 de dezembro.
A expectativa dos organizadores é receber mais de um milhão de pessoas durante os 86 dias que ficará em cartaz. Gratuita e com uma abordagem didática, a mostra reúne o trabalho de 135 artistas, de 62 países, e tem como proposta popularizar a produção artística contemporânea.
Desde sua abertura, duas obras foram danificadas. No domingo, primeiro dia de exposição, uma pessoa não identificada pichou a palavra "não" na instalação do artista cubano radicado nos Estados Unidos Jorge Pardo.
Sem título, o trabalho é uma espécie de cabana feita de compensado e está localizada no terceiro piso do prédio da Bienal. Depois do episódio, a organização da exposição colocou mais seguranças e bombeiros para impedir novos atos de vandalismo.
No entanto, na última terça-feira (28), outra obra foi interditada após ter sido invadida por grupo de crianças. O trabalho danificado, do artista chinês Xu Bing, consistia de uma camada de poeira recolhida entre os escombros das Torres Gêmeas, nos EUA, após o 11 de Setembro.
As crianças andaram e brincaram sobre o pó --que só poderia ser visto de uma plataforma-- deixando marcas de tênis.
Batizada como "Where Does the Dust Collect Itself" (2004), a instalação faz referência à fina camada de poeira cinza esbranquiçada que cobriu a área do World Trade Center após a destruição das torres. O artista Xu Bing reproduz na obra um poema budista, revelado como se as letras tivessem sido removidas debaixo do pó.
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Em uma semana, Bienal recebe mais de 102 mil visitantes
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A 26ª Bienal de São Paulo recebeu mais de 102 mil visitantes durante a primeira semana do evento, realizado no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo). A exposição começou no dia 26 de setembro e ficará aberta à visitação até o dia 19 de dezembro.
A expectativa dos organizadores é receber mais de um milhão de pessoas durante os 86 dias que ficará em cartaz. Gratuita e com uma abordagem didática, a mostra reúne o trabalho de 135 artistas, de 62 países, e tem como proposta popularizar a produção artística contemporânea.
Marcelo Min/Folha Imagem |
Obra de Jorge Pardo é pichada |
Sem título, o trabalho é uma espécie de cabana feita de compensado e está localizada no terceiro piso do prédio da Bienal. Depois do episódio, a organização da exposição colocou mais seguranças e bombeiros para impedir novos atos de vandalismo.
Divulgação |
Obra do chinês Xu Bing |
As crianças andaram e brincaram sobre o pó --que só poderia ser visto de uma plataforma-- deixando marcas de tênis.
Batizada como "Where Does the Dust Collect Itself" (2004), a instalação faz referência à fina camada de poeira cinza esbranquiçada que cobriu a área do World Trade Center após a destruição das torres. O artista Xu Bing reproduz na obra um poema budista, revelado como se as letras tivessem sido removidas debaixo do pó.
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