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04/11/2004
-
22h32
da Folha Online
O cineasta português Manoel de Oliveira, 95, foi homenageado nesta quinta-feira, durante entrega dos prêmios da 28ª Mostra BR de Cinema, no teatro do Sesc Pinheiros, em São Paulo, com o prêmio Humanidade, criado para homenagear cineastas pelo conjunto de sua obra.
Antes de entregar o prêmio a Oliveira, o diretor brasileiro Cacá Diegues, membro do júri oficial deste ano, disse que a mistura de raças existente no Brasil é um diferencial.
"Devemos isso à nossa origem portuguesa, que nos dá o direito de sermos diferentes tanto aqui quanto no mundo."
Citando uma fala do filme "O Quinto Império - Ontem Como Hoje", última produção do diretor português, baseada na obra teatral "El-Rei Sebastião" (1949), de José Régio (1901-1969), Diegues disse que há pessoas "com o poder de conhecer os sonhos que os homens sonham".
"Sem querer, [Oliveira] estava falando dele [neste diálogo]. Manoel de Oliveira é um orgulho para todos que amam cinema", disse Diegues.
Emocionado, o cineasta português recebeu o prêmio ressaltando o amor que sente pelo Brasil. "São tantos os prêmios que recebi em São Paulo que estou a pensar de vir morar aqui."
O diretor do evento, Leon Cakoff, já havia anunciado no início da Mostra o nome de Oliveira como um dos homenageados na próxima edição, em 2005, com uma retrospectiva de sua obra.
Este ano, o cineasta já foi homenageado na 61ª Mostra de Veneza com o Leão de Ouro, pelo conjunto de sua obra. De acordo com a organização do evento, Oliveira ajudou a "redefinir a modernidade e marcou profundamente o cinema no século 20".
Entre as produções do diretor português estão "Um Filme Falado" (2003), "O Princípio da Incerteza" (2002), "Porto da Minha Infância" (2001), "Palavra e Utopia" (2000), "Viagem ao Princípio do Mundo" (1997) e "Amor de Perdição" (1979).
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Cineasta português recebe homenagem da 28ª Mostra BR de Cinema
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O cineasta português Manoel de Oliveira, 95, foi homenageado nesta quinta-feira, durante entrega dos prêmios da 28ª Mostra BR de Cinema, no teatro do Sesc Pinheiros, em São Paulo, com o prêmio Humanidade, criado para homenagear cineastas pelo conjunto de sua obra.
Antes de entregar o prêmio a Oliveira, o diretor brasileiro Cacá Diegues, membro do júri oficial deste ano, disse que a mistura de raças existente no Brasil é um diferencial.
"Devemos isso à nossa origem portuguesa, que nos dá o direito de sermos diferentes tanto aqui quanto no mundo."
Citando uma fala do filme "O Quinto Império - Ontem Como Hoje", última produção do diretor português, baseada na obra teatral "El-Rei Sebastião" (1949), de José Régio (1901-1969), Diegues disse que há pessoas "com o poder de conhecer os sonhos que os homens sonham".
"Sem querer, [Oliveira] estava falando dele [neste diálogo]. Manoel de Oliveira é um orgulho para todos que amam cinema", disse Diegues.
Emocionado, o cineasta português recebeu o prêmio ressaltando o amor que sente pelo Brasil. "São tantos os prêmios que recebi em São Paulo que estou a pensar de vir morar aqui."
O diretor do evento, Leon Cakoff, já havia anunciado no início da Mostra o nome de Oliveira como um dos homenageados na próxima edição, em 2005, com uma retrospectiva de sua obra.
Este ano, o cineasta já foi homenageado na 61ª Mostra de Veneza com o Leão de Ouro, pelo conjunto de sua obra. De acordo com a organização do evento, Oliveira ajudou a "redefinir a modernidade e marcou profundamente o cinema no século 20".
Entre as produções do diretor português estão "Um Filme Falado" (2003), "O Princípio da Incerteza" (2002), "Porto da Minha Infância" (2001), "Palavra e Utopia" (2000), "Viagem ao Princípio do Mundo" (1997) e "Amor de Perdição" (1979).
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