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12/11/2004
-
19h34
da France Presse, em Veneza
Devastado por um incêndio em 1996, o famoso teatro de Veneza, La Fenice, inaugura nesta sexta-feira (12) sua temporada lírica com "La Traviata", de Giuseppe Verdi, sob a regência de Lorin Maazel, diante de uma platéia de personalidades, entre elas os reis da Bélgica.
O teatro, no qual já se apresentaram Maria Callas e Luciano Pavarotti, foi reinaugurado oficialmente em dezembro de 2003.
Para abrir esta temporada, Maazel regerá a versão original da famosa ópera "La Traviata", escrita em 1853 e modernizada pelo diretor cenográfico canadense Robert Carsen.
A protagonista da ópera de Verdi, Violeta, interpretada por Patrizia Ciofi e Maria Luigia Borsi, vestirá jeans e peles e freqüentará a alta burguesia.
"Uma versão cheia de provocações intelectuais, refinadas e equilibradas, nenhuma de mau gosto", garantiu um encarregado do teatro, Giampaolo Vianello.
Com coreografia de Philippe Giraudeau e figurino de Patrick Kinmonth, a ópera de Verdi abarca temas muito atuais, como a venda do próprio corpo e a obsessiva necessidade de dinheiro para se sobreviver.
O teatro La Fenice, batizado sob inspiração da fênix --ave mítica que renasce das próprias cinzas-- também ressurgiu várias vezes das cinzas ao longo de sua história.
Construído em 1792 pelo arquiteto Gian Antonio Selva a partir das ruínas de outro teatro destruído durante um incêndio, La Fenice queimou pela primeira vez em 1846, sendo reconstruído em menos de um ano.
Após sua reabertura, depois do incêndio de 1996, o teatro se tornou uma das maiores atrações turísticas da cidade, com 300 visitantes por dia, como o Palácio Ducal e a Basílica de São Marcos.
"Com o incêndio, La Fenice se tornou famoso no mundo e o fato de ter sido reconstruído como era e onde estava desperta muito interesse", disse Vianello, que nos primeiros seis meses de 2004 programou vários concertos neste edifício histórico.
Personalidades internacionais, entre elas a duquesa de Kent e o presidente da British Petroleum, Odile de Rotschild, vão assistir à abertura da temporada lírica, cujos bilhetes custam entre 70 e 1.000 euros. Personalidades da política européia, como o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, e líderes mundiais também integram a lista de convidados ilustres.
Ontem (11), na pré-estréia, o público, formado na maioria pelos chamados "Amigos do La Fenice" --490 doadores de todo o mundo que pagam elevadas quantias em dinheiro pela entrada para patrocinar o teatro--, aplaudiu calorosamente a apresentação e foi convidado para um jantar de gala.
No total, oito apresentações foram agendadas até 20 de novembro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o teatro La Fenice
Teatro La Fenice, de Veneza, abre temporada lírica
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Devastado por um incêndio em 1996, o famoso teatro de Veneza, La Fenice, inaugura nesta sexta-feira (12) sua temporada lírica com "La Traviata", de Giuseppe Verdi, sob a regência de Lorin Maazel, diante de uma platéia de personalidades, entre elas os reis da Bélgica.
O teatro, no qual já se apresentaram Maria Callas e Luciano Pavarotti, foi reinaugurado oficialmente em dezembro de 2003.
Para abrir esta temporada, Maazel regerá a versão original da famosa ópera "La Traviata", escrita em 1853 e modernizada pelo diretor cenográfico canadense Robert Carsen.
A protagonista da ópera de Verdi, Violeta, interpretada por Patrizia Ciofi e Maria Luigia Borsi, vestirá jeans e peles e freqüentará a alta burguesia.
"Uma versão cheia de provocações intelectuais, refinadas e equilibradas, nenhuma de mau gosto", garantiu um encarregado do teatro, Giampaolo Vianello.
Com coreografia de Philippe Giraudeau e figurino de Patrick Kinmonth, a ópera de Verdi abarca temas muito atuais, como a venda do próprio corpo e a obsessiva necessidade de dinheiro para se sobreviver.
O teatro La Fenice, batizado sob inspiração da fênix --ave mítica que renasce das próprias cinzas-- também ressurgiu várias vezes das cinzas ao longo de sua história.
Construído em 1792 pelo arquiteto Gian Antonio Selva a partir das ruínas de outro teatro destruído durante um incêndio, La Fenice queimou pela primeira vez em 1846, sendo reconstruído em menos de um ano.
Após sua reabertura, depois do incêndio de 1996, o teatro se tornou uma das maiores atrações turísticas da cidade, com 300 visitantes por dia, como o Palácio Ducal e a Basílica de São Marcos.
"Com o incêndio, La Fenice se tornou famoso no mundo e o fato de ter sido reconstruído como era e onde estava desperta muito interesse", disse Vianello, que nos primeiros seis meses de 2004 programou vários concertos neste edifício histórico.
Personalidades internacionais, entre elas a duquesa de Kent e o presidente da British Petroleum, Odile de Rotschild, vão assistir à abertura da temporada lírica, cujos bilhetes custam entre 70 e 1.000 euros. Personalidades da política européia, como o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, e líderes mundiais também integram a lista de convidados ilustres.
Ontem (11), na pré-estréia, o público, formado na maioria pelos chamados "Amigos do La Fenice" --490 doadores de todo o mundo que pagam elevadas quantias em dinheiro pela entrada para patrocinar o teatro--, aplaudiu calorosamente a apresentação e foi convidado para um jantar de gala.
No total, oito apresentações foram agendadas até 20 de novembro.
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