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09/10/2000
-
05h42
da Folha de S.Paulo
Cangaço - Um Redescobrimento ganha no Rio dois módulos a mais do que em São Paulo. Além de material sobre os cangaceiros, serão vistos objetos e documentos das "forças volantes", as tropas policiais que os combatiam.
Um módulo em homenagem ao fotógrafo sírio Benjamin Abrahão Botto, que teve autorização de Lampião para acompanhar o bando, também será apresentado.
"A mostra do Cangaço nasceu como uma seção do módulo Arte Popular, mas, pela surpresa que causou e pela procura que teve, foi ampliada. Em São Paulo só havia o ponto de vista dos cangaceiros", conta o historiador e curador Frederico Pernambucano de Mello.
No módulo A Ordem Pública, o curador mostra o impacto da estética do cangaço nas forças policiais. "Em pouco tempo, o soldado que chegava ao sertão deixava a vestimenta do regulamento e adotava, por brio, orgulho e até por questão estética, a do inimigo."
Exemplo são as fotos que mostram soldados usando chapéu de couro em vez do quepe policial e bornal no lugar da cartucheira militar.
Entre as 250 peças, estão as fotos feitas por Benjamin Abrahão. Uma delas, de 1929, mostra Lampião ao lado do padre Cícero.
Leia mais notícias de Ilustrada na Folha Online
Módulo Cangaço na mostra dos 500 anos exibe também o lado oficial
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Cangaço - Um Redescobrimento ganha no Rio dois módulos a mais do que em São Paulo. Além de material sobre os cangaceiros, serão vistos objetos e documentos das "forças volantes", as tropas policiais que os combatiam.
Um módulo em homenagem ao fotógrafo sírio Benjamin Abrahão Botto, que teve autorização de Lampião para acompanhar o bando, também será apresentado.
"A mostra do Cangaço nasceu como uma seção do módulo Arte Popular, mas, pela surpresa que causou e pela procura que teve, foi ampliada. Em São Paulo só havia o ponto de vista dos cangaceiros", conta o historiador e curador Frederico Pernambucano de Mello.
No módulo A Ordem Pública, o curador mostra o impacto da estética do cangaço nas forças policiais. "Em pouco tempo, o soldado que chegava ao sertão deixava a vestimenta do regulamento e adotava, por brio, orgulho e até por questão estética, a do inimigo."
Exemplo são as fotos que mostram soldados usando chapéu de couro em vez do quepe policial e bornal no lugar da cartucheira militar.
Entre as 250 peças, estão as fotos feitas por Benjamin Abrahão. Uma delas, de 1929, mostra Lampião ao lado do padre Cícero.
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