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28/12/2004 - 14h15

Série "Hoje É Dia de Maria" estréia dia 11 na Globo

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da Folha Online

Inspirada no universo da cultura popular brasileira, a microssérie "Hoje É Dia de Maria", de oito capítulos, estréia na Globo no dia 11 de janeiro, inaugurando as comemorações dos 40 anos da emissora. O objetivo do diretor Luiz Fernando Carvalho é falar da influência dos ancestrais sobre a brasilidade e as referências culturais das pessoas, o que ele faz contando pequenas histórias dentro da trama principal.

Baseado no original de Carlos Alberto Soffredini, o dramaturgo Luís Alberto de Abreu adaptou a obra e escreveu o texto em parceria com Carvalho. A quatro mãos, eles mergulharam no universo folclórico e mítico presente nos contos populares compilados por Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sílvio Romero.

Desde o início, porém, o diretor pensava em contar essa história em um espaço diferente, que não fosse a realidade em si, mas uma representação emocional dela, como num sonho. E é assim que começa a realização da trajetória de Maria pelo mundo.

'Gravar em um estúdio convencional nos limitaria. Nosso domo [casa] é o antigo palco do Rock in Rio reciclado, que Lia Renha [diretora de arte] sugeriu por ser circular, como a esfera do mundo. A estrutura está montada sobre o solo natural, de terra, sem base de concreto. Internamente, seu cenário é composto por um ciclorama, pintado à mão', explica o diretor.

Trama

Para contar a história de "Hoje É Dia de Maria", Luiz Fernando escolheu Osmar Prado (Pai); Fernanda Montenegro (madrasta); Stênio Garcia (Asmodeu original); Letícia Sabatella (Maria); Rodrigo Santoro (Amado); Gero Camilo (Zé Cangaia); Daniel de Oliveira (Quirino); Inês Peixoto (Rosa); Juliana Carneiro da Cunha (Nossa Senhora da Conceição / Mãe); Rodolfo Vaz (Maltrapilho / Homem de olhar triste / Mendigo / Mascate); Ricardo Blat (Asmodeu sátiro) e Antonio Edson (Asmodeu brincante), entre outros.

A trama começa com a história de Maria criança, que foge do sítio do pai após o casamento com sua madrasta. Em suas andanças, Maria encontra inúmeros personagens folclóricos. Um deles é o demônio (Stênio Garcia), que rouba sua infância e a transforma numa mulher feira.

Em certa altura, a história faz alusão ao conto de "Cinderela", por exemplo, já que Maria ganha de um mascate (Rodolfo Vaz) um vestido novo para ir ao baile de um príncipe (Rodrigo Rubik) --ele existirá só até a meia-noite. Em outra parte das muitas aventuras pelas quais a moça passará, seu pássaro de estimação se transforma num belo homem (Rodrigo Santoro), pelo qual ela se apaixona.

A revelação da brasilidade na microssérie acontece também, em parte, por meio das manifestações de cultura popular que estão na trama --como Folia de Reis e Festa de São José-- e de algumas participações especiais --como a dos índios Xavantes e de Mestre Salustiano.

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