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08/02/2005
-
11h09
do Agora
Quem acompanha as idas e vindas do "reality show" da Globo percebe rapidamente que a realidade imita a ficção. Os participantes da gincana assumem papéis semelhantes aos dos personagens de novelas, e suas vivências, a exemplo do que acontece com as tramas, prendem a atenção. Não é complicado definir os personagens dessa história. Jean, por exemplo, se transformou no herói, enquanto Rogério assumiu o papel de vilão.
"Falta ainda haver um romance para que o 'BBB' siga a fórmula dos folhetins", diz Maria de Lourdes Motter, coordenadora do Núcleo de Telenovelas da USP. E ela aposta que nenhum casal se formará dentro da casa. "As mulheres são interessantes, como nas outras edições, mas não estão se deixando seduzir."
Segundo ela, é perceptível a manipulação do programa por parte da equipe que o produz. "Eles conduzem a história e, com isso, criam esses personagens. Favorecem quem está mais popular, e está certo. O negócio deles é audiência e, para ter isso, precisam agradar ao público."
Luis Alberto Py, psicólogo que acompanhou os participantes do 'Big Brother Brasil" até a terceira edição, concorda que os concorrentes se transformam em personagens por causa da visão do telespectador.
"O público cria isso. Tem uma diferença nítida de todos os programas com o primeiro, porque ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo. Eles tinham muita ingenuidade somada a uma falta de informação, e ficavam muito à vontade lá dentro. A equipe da edição apenas busca coisas interessantes."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa "BBB 5"
Reality show vira novela da vida real
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Quem acompanha as idas e vindas do "reality show" da Globo percebe rapidamente que a realidade imita a ficção. Os participantes da gincana assumem papéis semelhantes aos dos personagens de novelas, e suas vivências, a exemplo do que acontece com as tramas, prendem a atenção. Não é complicado definir os personagens dessa história. Jean, por exemplo, se transformou no herói, enquanto Rogério assumiu o papel de vilão.
"Falta ainda haver um romance para que o 'BBB' siga a fórmula dos folhetins", diz Maria de Lourdes Motter, coordenadora do Núcleo de Telenovelas da USP. E ela aposta que nenhum casal se formará dentro da casa. "As mulheres são interessantes, como nas outras edições, mas não estão se deixando seduzir."
Segundo ela, é perceptível a manipulação do programa por parte da equipe que o produz. "Eles conduzem a história e, com isso, criam esses personagens. Favorecem quem está mais popular, e está certo. O negócio deles é audiência e, para ter isso, precisam agradar ao público."
Luis Alberto Py, psicólogo que acompanhou os participantes do 'Big Brother Brasil" até a terceira edição, concorda que os concorrentes se transformam em personagens por causa da visão do telespectador.
"O público cria isso. Tem uma diferença nítida de todos os programas com o primeiro, porque ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo. Eles tinham muita ingenuidade somada a uma falta de informação, e ficavam muito à vontade lá dentro. A equipe da edição apenas busca coisas interessantes."
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