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21/02/2005
-
23h27
da Folha Online
Um dos maiores expoentes da literatura cubana, Guillermo Cabrera Infante chegou apoiar a primeira fase da Revolução Cubana, mas acabou depois rompendo com Fidel Castro.
No exílio em Londres desde 1965, se tornou uma das maiores vozes contra o Castrismo.
Nascido em 22 de abril de 1929 em Gibara, no interior de Cuba, Cabrera Infante se mudou em 1941 foi para Havana com seus pais. Começou a escrever em 1947.
Em 1950, abandonou os estudos de medicina para ingressar na Escola de Jornalismo, onde se interessou pela ficção e pelo cinema. Foi preso e multado em 1952 por escrever um conto considerado antipatriótico.
Casou-se pela primeira vez em 1953 e, no ano seguinte, começou a escrever críticas de cinema para o semanário "Carteles" com o pseudônimo G. Caín. Chegou a chefe de redação dessa publicação em 1957.
Foi um dos fundadores da Cinemateca de Cuba, que presidiu de 1951 a 1956.
Mesmo se dedicando ao jornalismo, Cabrera Infante continuou escrevendo ficção. Publicou em 1960 seu primeiro título importante: "Así en la paz como en la guerra".
Em 1961, se casou pela segunda vez com a atriz Miriam. No ano seguinte, foi para a Bélgica como adido cultural do governo castrista. A partir daí, segundo seus biógrafos, começou a ver criticamente a Revolução Cubana e o regime de Fidel Castro.
Em 1964, ganhou seu primeiro prêmio internacional com "Vista del amanecer en el trópico". Publicou em 1967, "Três Tristes Tigres", romance de maior repercussão internacional. No texto, faz uma vivida descrição da noite e da vida cultural de Havana nos anos 60.
Em 1979, publicou "Havana para um Infante Defunto" e em, 1992, "Mea Cuba".
Em 1997, Cabrera Infante ganhou o prêmio Cervantes, dado pelo Ministério da Educação e Cultura da Espanha.
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Um dos maiores expoentes da literatura cubana, Guillermo Cabrera Infante chegou apoiar a primeira fase da Revolução Cubana, mas acabou depois rompendo com Fidel Castro.
No exílio em Londres desde 1965, se tornou uma das maiores vozes contra o Castrismo.
Silvio Cioffi/Folha Imagem |
Guillermo Cabrera Infante |
Nascido em 22 de abril de 1929 em Gibara, no interior de Cuba, Cabrera Infante se mudou em 1941 foi para Havana com seus pais. Começou a escrever em 1947.
Em 1950, abandonou os estudos de medicina para ingressar na Escola de Jornalismo, onde se interessou pela ficção e pelo cinema. Foi preso e multado em 1952 por escrever um conto considerado antipatriótico.
Casou-se pela primeira vez em 1953 e, no ano seguinte, começou a escrever críticas de cinema para o semanário "Carteles" com o pseudônimo G. Caín. Chegou a chefe de redação dessa publicação em 1957.
Foi um dos fundadores da Cinemateca de Cuba, que presidiu de 1951 a 1956.
Mesmo se dedicando ao jornalismo, Cabrera Infante continuou escrevendo ficção. Publicou em 1960 seu primeiro título importante: "Así en la paz como en la guerra".
Em 1961, se casou pela segunda vez com a atriz Miriam. No ano seguinte, foi para a Bélgica como adido cultural do governo castrista. A partir daí, segundo seus biógrafos, começou a ver criticamente a Revolução Cubana e o regime de Fidel Castro.
Em 1964, ganhou seu primeiro prêmio internacional com "Vista del amanecer en el trópico". Publicou em 1967, "Três Tristes Tigres", romance de maior repercussão internacional. No texto, faz uma vivida descrição da noite e da vida cultural de Havana nos anos 60.
Em 1979, publicou "Havana para um Infante Defunto" e em, 1992, "Mea Cuba".
Em 1997, Cabrera Infante ganhou o prêmio Cervantes, dado pelo Ministério da Educação e Cultura da Espanha.
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