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28/02/2005 - 00h40

Saiba mais sobre Morgan Freeman, ganhador de Oscar de ator coadjuvante

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da France Presse

Morgan Freeman interpretou os mais variados papéis em sua carreira cinematográfica de quatro décadas: motorista de uma senhora, presidente americano e até Deus, mas teve de esperar até este domingo para conseguir, finalmente, seu primeiro Oscar.

Freeman ganhou a estatueta dourada de melhor ator coadjuvante por seu papel em "Menina de ouro", no qual interpreta Scrap, um ex-boxeador, responsável pelo ginásio de Los Angeles do treinador Frankie Dunn (Clint Eastwood). Ambos nutrem, com suas próprias frustrações, uma relação simbiótica no filme.

Frankie, de origem irlandesa, escreve uma vez por semana a uma filha que nunca responde. Eddie perdeu um olho em uma luta e mora em um austero dormitório do ginásio de onde narra a história. Os dois vivem suas vidas com resignado fatalismo até que aparece Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma mulher determinada a se tornar boxeadora.

Ao contrário dos outros filmes em disputa na categoria este ano, o papel de Freeman é muito mais do que "coadjuvante" na obra dirigida por Eastwood.

"Menina de Ouro se constrói pelo trio Eastwood, Swank e Freeman, pilares fundamentais do filme", opinou Tom O'Neil, considerado o guru dos prêmios de Hollywood à AFP.

É notório que a Academia de Hollywood utiliza o prêmio de melhor ator coadjuvante para reconhecer a trajetória de um ator, e era óbvio que o prêmio iria para Morgan Freeman, acrescentou O'Neil.

O ator nasceu há 67 anos, no Tennessee (sul), e começou a atuar em peças de teatro em 1967, até saltar para as telonas, onde traçou uma carreira marcada por personagens sensatos, honestos e determinados.

Desde o papel de presidente dos EUA, em "Impacto profundo" (1997), e de Deus, em "Todo Poderoso" (2003), com Jim Carrey, até o presidente sul-africano Nelson Mandela e o ativista negro Malcolm X, Freeman consolidou uma produtiva carreira.

O ator foi indicado ao Oscar pela primeira vez em 1987 por seu papel de gigolô, em "Armação perigosa". Sua segunda indicação - das quatro já recebidas - veio com sua magistral interpretação do motorista de uma senhora em "Conduzindo Miss Daisy" (1989).

No drama "Tempo de Glória" (1989), ele interpretou um soldado negro que combateu durante a Guerra de Secessão nos Estados Unidos. Também trabalhou com Kevin Costner, em "Robin Hood: o príncipe dos ladrões" (1991), e com Brad Pitt, em "Seven - Os Sete Crimes Capitais" (1995).

Freeman, pai de quatro filhos, ganhou sua terceira indicação com "Um sonho de liberdade" (1994), baseado em um romance de Stephen King. "Menina de Ouro", a quarta indicação, o pôs pela segunda vez ao lado, e sob a direção, de Clint Eastwood, depois de "Os Imperdoáveis", em 1992.

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