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20/05/2005
-
09h10
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
Depois de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (64), o projeto de restauração da obra completa do baiano Glauber Rocha (1939-1981) alcança outro monumento da filmografia nacional, "Terra em Transe" (67), relançado em cópias novas que fazem justiça ao expressivo preto-e-branco original.
Rodada no segundo semestre de 1966, a clássica e controvertida alegoria sobre a política latino-americana, ambientada no fictício Eldorado ("país interior, Atlântico"), estreou no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1967. A censura o liberou após campanha pública. Quase simultaneamente, dividiu o prêmio da crítica no Festival de Cannes com "Até Encontrei Ciganos Felizes", do iugoslavo Aleksander Petrovic.
Na ocasião, Glauber escreveu, a pedido de um amigo, um texto sobre o festival para publicação sob pseudônimo. Nele, "analisa" o próprio filme. "É uma parábola sobre a crise ideológica e política da América Latina, onde os valores se entrechocam sem encontrar o caminho válido e conseqüente: a luta revolucionária", diz.
"Terra em Transe", prossegue ele, "é uma amarga e violenta crítica aos intelectuais de esquerda, teóricos do Partido (Comunista) que se unem sempre à burguesia para apoiar o populismo demagógico". A íntegra está no livro "Cartas ao Mundo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o cineasta Glauber Rocha
Clássico de Glauber Rocha, "Terra em Transe" ganha cópia restaurada
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do Guia da Folha
Depois de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (64), o projeto de restauração da obra completa do baiano Glauber Rocha (1939-1981) alcança outro monumento da filmografia nacional, "Terra em Transe" (67), relançado em cópias novas que fazem justiça ao expressivo preto-e-branco original.
Rodada no segundo semestre de 1966, a clássica e controvertida alegoria sobre a política latino-americana, ambientada no fictício Eldorado ("país interior, Atlântico"), estreou no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1967. A censura o liberou após campanha pública. Quase simultaneamente, dividiu o prêmio da crítica no Festival de Cannes com "Até Encontrei Ciganos Felizes", do iugoslavo Aleksander Petrovic.
Na ocasião, Glauber escreveu, a pedido de um amigo, um texto sobre o festival para publicação sob pseudônimo. Nele, "analisa" o próprio filme. "É uma parábola sobre a crise ideológica e política da América Latina, onde os valores se entrechocam sem encontrar o caminho válido e conseqüente: a luta revolucionária", diz.
"Terra em Transe", prossegue ele, "é uma amarga e violenta crítica aos intelectuais de esquerda, teóricos do Partido (Comunista) que se unem sempre à burguesia para apoiar o populismo demagógico". A íntegra está no livro "Cartas ao Mundo".
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