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06/06/2005
-
13h20
PATRICK MOSER
da France Presse
A imagem de Michael Jackson, 46, chegando de pijamas ao tribunal, que o julga por abuso sexual de um adolescente, foi um dos elementos insólitos do processo contra o cantor.
As audiências começaram no final de fevereiro, um mês depois do início do processo de seleção dos jurados. Mas já no dia 15 daquele mês, uma gripe fez com que o cantor não comparecesse à audiência de abertura, o que atrasou em uma semana a seleção do júri.
Um grupo de fãs concentrou-se em frente ao hospital e se emocionou quando Jackson os cumprimentou lançando um urso de pelúcia pela janela.
A saúde do cantor voltou a traí-lo em 10 de março, quando ele chegou ao tribunal atrasado, de pijamas e usando um casaco preto, uma hora após ter sido ameaçado de prisão pelo juiz Rodney Melville.
Segundo os advogados, o atraso de Jackson teve como motivo uma forte dor nas costas. O cantor explicou que caiu na banheira e se machucou, mas seu comportamento no tribunal naquele dia foi exemplar: levantava-se respeitosamente quando os jurados entravam, e seguia estritamente a ordem de silêncio imposta pelo juiz.
Do lado de fora do tribunal, dezenas de fãs proclamavam diariamente a inocência do ídolo e o aplaudiam cada vez que ele chegava ou se retirava do local. Bastava um sinal de Jackson, o "V" de vitória, para que os fãs enlouquecessem.
Dentro do tribunal, os depoimentos não eram menos coloridos. A mãe do acusador, oscilando entre a tragédia e o melodrama, afirmou que Jackson tentou um seqüestro em um balão. Alguns risos foram ouvidos entre os assistentes.
Durante as longas e exóticas sessões, ouviu-se de tudo, inclusive o modo como os chimpanzés do zoológico de Neverland costumavam subir nos muros e manchá-los com excrementos, ou correr para debaixo da cama do cantor.
Em frente ao tribunal, o cenário era de caos, com centenas de jornalistas: repórteres gritando ao telefone, cinegrafistas correndo entre as unidades móveis, e fotógrafos brigando pelo ângulo perfeito.
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A imagem de Michael Jackson, 46, chegando de pijamas ao tribunal, que o julga por abuso sexual de um adolescente, foi um dos elementos insólitos do processo contra o cantor.
As audiências começaram no final de fevereiro, um mês depois do início do processo de seleção dos jurados. Mas já no dia 15 daquele mês, uma gripe fez com que o cantor não comparecesse à audiência de abertura, o que atrasou em uma semana a seleção do júri.
Um grupo de fãs concentrou-se em frente ao hospital e se emocionou quando Jackson os cumprimentou lançando um urso de pelúcia pela janela.
A saúde do cantor voltou a traí-lo em 10 de março, quando ele chegou ao tribunal atrasado, de pijamas e usando um casaco preto, uma hora após ter sido ameaçado de prisão pelo juiz Rodney Melville.
Segundo os advogados, o atraso de Jackson teve como motivo uma forte dor nas costas. O cantor explicou que caiu na banheira e se machucou, mas seu comportamento no tribunal naquele dia foi exemplar: levantava-se respeitosamente quando os jurados entravam, e seguia estritamente a ordem de silêncio imposta pelo juiz.
Do lado de fora do tribunal, dezenas de fãs proclamavam diariamente a inocência do ídolo e o aplaudiam cada vez que ele chegava ou se retirava do local. Bastava um sinal de Jackson, o "V" de vitória, para que os fãs enlouquecessem.
Dentro do tribunal, os depoimentos não eram menos coloridos. A mãe do acusador, oscilando entre a tragédia e o melodrama, afirmou que Jackson tentou um seqüestro em um balão. Alguns risos foram ouvidos entre os assistentes.
Durante as longas e exóticas sessões, ouviu-se de tudo, inclusive o modo como os chimpanzés do zoológico de Neverland costumavam subir nos muros e manchá-los com excrementos, ou correr para debaixo da cama do cantor.
Em frente ao tribunal, o cenário era de caos, com centenas de jornalistas: repórteres gritando ao telefone, cinegrafistas correndo entre as unidades móveis, e fotógrafos brigando pelo ângulo perfeito.
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