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15/06/2005 - 21h58

Garoto que acusou Michael Jackson cai em depressão

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da France Presse, em Los Olivos

O astro pop Michael Jackson ficou nesta quarta-feira recluso em seu rancho, Neverland, enquanto o caso por abuso sexual de um menor, do qual foi absolvido, deixava os noticiários, e o adolescente que o acusou caía em profunda depressão.

Dois dias depois de ser absolvido das dez acusações que pesavam contra ele, o caminho que leva ao rancho de Jackson continuava tomado por uma multidão de jornalistas e admiradores.

Cartazes, bandeiras e bandeirolas tremulam ao vento nos portões do rancho, cujo excêntrico proprietário não voltou a aparecer em público.

Um punhado de obstinados jornalistas e fãs continuam esperando que o cantor saia de sua reclusão. Muitos admiradores e curiosos mantêm a esperança de vê-lo sair e ouvi-lo, ou de que abra os portões de Neverland para celebrar o veredicto com uma festa.

Jackson não tem aparecido em público desde que o júri de oito mulheres e quatro homens o declarou inocente de abuso sexual de um menor de 13 anos, em um julgamento em que enfrentava outras nove acusações que incluíram o uso de álcool para seduzi-lo e conspiração para seqüestrá-lo.

Em sua única declaração após o veredicto, Jackson emitiu nesta terça-feira uma breve mensagem de agradecimento em seu site.

"Obrigado à minha família, amigos e seguidores por todo o amor e apoio. Nunca esquecerei disso. Amo a todos. Michael", disse a mensagem, sob o título "VITÓRIA".

O site do cantor comparou o resultado do julgamento com a libertação de Nelson Mandela, o nascimento de Martin Luther King e a queda do muro de Berlim.

"Lembre este dia porque é história", destacou um título da página, que depois lembrou a libertação de Mandela, em 11 de fevereiro de 1990, a queda do muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, e o nascimento de Martin Luther King, em 15 de janeiro de 1929.

Mas, segundo o advogado, Thomas Mesereau, o cantor, de 46 anos, ficou arrasado depois do julgamento e não convidará mais crianças para dormir em sua cama.

"Ele nunca mais fará isso por causa das falsas acusações apresentadas durante o julgamento", disse à emissora NBC.

Mas o processo também deixou marcas no adolescente que acusou Jackson de abuso, que está "muito deprimido", segundo o promotor encarregado do caso, Tom Sneddon.

"Falei com ele imediatamente após o veredicto. Está muito deprimido. Tem dificuldade de entender porque as pessoas não acreditam nele", disse Sneddon à rede NBC.

"É óbvio que para ele foi muito doloroso ter que contar às pessoas sobre o que passou", acrescentou.

"É muito difícil, como seria para qualquer adolescente, o fato de expor o que se tem de mais íntimo diante de todo mundo e depois ser desacreditado", explicou.

"É algo por si só difícil para qualquer adulto, imaginem para um adolescente", acrescentou.

Enquanto isso, Jermaine, irmão de Michael Jackson, disse à CNN que ele voltará aos palcos.

"Agora vai descansar. Mas já sabem, (a música) está em seu sangue, em seus ossos", declarou.

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