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17/06/2005
-
12h16
da EFE
A atriz e ex-deputada Bete Mendes disse nesta quinta-feira, durante o 9º Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que o cinema tem potencial para ser um dos principais produtos de exportação do país. "O cinema brasileiro vende, mas é preciso distribuí-lo melhor", disse a atriz, que define a si mesma como uma "constante ativista cultural" e que receberá um prêmio especial no festival.
"O sucesso deste festival (de 10 a 18 de junho), em que todas as sessões ficaram lotadas, com mais de mil pessoas, mostra que nosso cinema, que é um amplo leque da cultura brasileira, tem um imenso poder de atração", afirmou Bete, que foi deputada federal pelo PT paulista nos anos 80 e 90.
A atriz disse que sempre atuará na política "para apoiar o cinema, que é a minha paixão". Ela acredita que o governo e a iniciativa privada devem estimular o cinema brasileiro na produção e na venda e distribuição de filmes.
Por isso, pediu o apoio de todos os setores ao projeto de lei do ministro da Cultura, Gilberto Gil. Pela proposta, a verba destinada à cultura, que é de 0,2% do produto nacional bruto, aumentaria para 1%.
"É preciso fazer todo o possível para apoiar este renascimento do cinema e da cultura do país e continuar fortalecendo a rede institucional que foi destruída durante a época negra dos governos militares e, depois, pelo (presidente) Fernando Collor", disse Bete.
Para a atriz, cujo currículo reúne 36 novelas, 12 peças de teatros e seis filmes --incluindo "Eles não usam black-tie" (1980), que lhe valeu o Leão de Ouro em Veneza--, o cinema brasileiro merece a verba porque é "o resultado e a fusão da poderosa criatividade de nosso país".
Bete afirmou que, além desta criatividade, a temática "profundamente democrática e diversa do cinema brasileiro" é um de seus principais atrativos. "Se nosso cinema é ou deve ser algo é continuar sendo esse palco de reflexão e debate social que tem sido e que se expressa de todas as formas e gêneros, do drama à comédia", afirmou.
Bete elogiou iniciativas como o festival de Miami, que "expõem o amplo leque cultural do Brasil". Ela destacou no festival alguns filmes "deliciosos e diferentes, em temas e gênero, como a comédia "Bendito fruto", o ensaio psicológico "Vestido de noiva" e o drama social "Contra todos".
A atriz destacou a importância do festival para "promover de maneira eficiente o cinema brasileiro nos EUA e estreitar os contatos entre os produtores americanos e brasileiros".
No 9º Festival de Cinema Brasileiro, que termina no próximo sábado, competem 14 longas-metragens produzidos em 2004 e 2005. Entre esses filmes, há cinco estréias: "Bens confiscados", de Carlos Reichenbach; "Bendito fruto", de Sérgio Goldenberg; "Diabo a quatro", de Alice de Andrade; "Ódiquê?", de Felipe Joffily; e "Vestido de noiva", de Joffre Rodrigues.
Na cerimônia de encerramento serão entregues dois prêmios especiais: um para Bete Mendes e outro para o ator, produtor e diretor Daniel Filho por seus 53 anos de carreira.
O festival concederá ainda 16 prêmios "Lente de Cristal", dez para longas-metragens e seis para curtas, que incluem, entre outros, prêmios de melhor filme, atriz, ator e diretor, além de um prêmio do público.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Festival de Miami
Bete Mendes defende cinema brasileiro em festival de Miami
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A atriz e ex-deputada Bete Mendes disse nesta quinta-feira, durante o 9º Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que o cinema tem potencial para ser um dos principais produtos de exportação do país. "O cinema brasileiro vende, mas é preciso distribuí-lo melhor", disse a atriz, que define a si mesma como uma "constante ativista cultural" e que receberá um prêmio especial no festival.
"O sucesso deste festival (de 10 a 18 de junho), em que todas as sessões ficaram lotadas, com mais de mil pessoas, mostra que nosso cinema, que é um amplo leque da cultura brasileira, tem um imenso poder de atração", afirmou Bete, que foi deputada federal pelo PT paulista nos anos 80 e 90.
A atriz disse que sempre atuará na política "para apoiar o cinema, que é a minha paixão". Ela acredita que o governo e a iniciativa privada devem estimular o cinema brasileiro na produção e na venda e distribuição de filmes.
Por isso, pediu o apoio de todos os setores ao projeto de lei do ministro da Cultura, Gilberto Gil. Pela proposta, a verba destinada à cultura, que é de 0,2% do produto nacional bruto, aumentaria para 1%.
"É preciso fazer todo o possível para apoiar este renascimento do cinema e da cultura do país e continuar fortalecendo a rede institucional que foi destruída durante a época negra dos governos militares e, depois, pelo (presidente) Fernando Collor", disse Bete.
Para a atriz, cujo currículo reúne 36 novelas, 12 peças de teatros e seis filmes --incluindo "Eles não usam black-tie" (1980), que lhe valeu o Leão de Ouro em Veneza--, o cinema brasileiro merece a verba porque é "o resultado e a fusão da poderosa criatividade de nosso país".
Bete afirmou que, além desta criatividade, a temática "profundamente democrática e diversa do cinema brasileiro" é um de seus principais atrativos. "Se nosso cinema é ou deve ser algo é continuar sendo esse palco de reflexão e debate social que tem sido e que se expressa de todas as formas e gêneros, do drama à comédia", afirmou.
Bete elogiou iniciativas como o festival de Miami, que "expõem o amplo leque cultural do Brasil". Ela destacou no festival alguns filmes "deliciosos e diferentes, em temas e gênero, como a comédia "Bendito fruto", o ensaio psicológico "Vestido de noiva" e o drama social "Contra todos".
A atriz destacou a importância do festival para "promover de maneira eficiente o cinema brasileiro nos EUA e estreitar os contatos entre os produtores americanos e brasileiros".
No 9º Festival de Cinema Brasileiro, que termina no próximo sábado, competem 14 longas-metragens produzidos em 2004 e 2005. Entre esses filmes, há cinco estréias: "Bens confiscados", de Carlos Reichenbach; "Bendito fruto", de Sérgio Goldenberg; "Diabo a quatro", de Alice de Andrade; "Ódiquê?", de Felipe Joffily; e "Vestido de noiva", de Joffre Rodrigues.
Na cerimônia de encerramento serão entregues dois prêmios especiais: um para Bete Mendes e outro para o ator, produtor e diretor Daniel Filho por seus 53 anos de carreira.
O festival concederá ainda 16 prêmios "Lente de Cristal", dez para longas-metragens e seis para curtas, que incluem, entre outros, prêmios de melhor filme, atriz, ator e diretor, além de um prêmio do público.
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