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24/06/2005
-
19h51
da EFE, em Los Angeles
Nem as paixões de Angelina Jolie, nem as guerras espaciais, nem "Batman" conseguiram frear a queda de bilheteria do cinema americano, que neste ano perdeu público e pede desesperadamente um sucesso.
Se as estréias desta sexta-feira de "A Feiticeira", "Herbie: meu fusca turbinado" ou "Land of the Dead" não melhoraram a situação, a queda será histórica, com um total de 18 semanas com uma venda de ingressos menor que a do ano passado.
Segundo os números apresentados pela empresa Exhibitor Relations, especializada em resultados de bilheteria, Hollywood arrecadou com suas estréias neste ano um total de US$ 4,1 bilhões nos Estados Unidos e no Canadá.
Um número nada desprezível, mas que está 6% abaixo dos US$ 4,33 bilhões arrecadados no ano passado, no mesmo período.
A razão principal dessa forte queda tem um nome: "A paixão de Cristo". Os US$ 371 milhões arrecadados pelo filme explicam em parte a diferença de arrecadação entre os dois anos. Além disso, o filme estreou na época da Páscoa, tradicionalmente um período de pouca bilheteria.
A indústria do cinema nos Estados Unidos obtém 40% de sua receita durante os meses de verão. Mas, por enquanto, a venda de ingressos desde a primeira semana de maio não chega a US$ 1,34 bilhão, a arrecadação mais baixa desde o verão de 2001.
A queixa do público é grande. Segundo comentou Nadja Bonancina, fã de todos os filmes de Angelina Jolie, amante de "Matrix" e profissional da animação, o problema são os preços.
"Com esses preços, temos que escolher com cuidado", afirma, queixando-se dos até US$ 14 que precisa desembolsar para ver um filme.
Os preços dos ingressos efetivamente aumentaram 3% neste ano, mas no ano passado houve um aumento da mesma ordem e os fãs continuaram enchendo os cinemas.
Outra razão para a queda de público é a explosão do mercado de DVDs. Há cinco anos, o número de aparelhos de DVD nos EUA era de cerca de 7 milhões. Hoje ultrapassa os 70 milhões.
No entanto, nem todos os críticos concordam que o DVD esteja minando a ida ao cinema.
"A base do sucesso de um filme em DVD é que primeiro ele tenha tido sucesso na telona", garantiu o publicitário Tony Angelotti.
Talvez a única razão seja que até agora as estréias não encontraram seu público, embora Hollywood esteja tentando de tudo.
Neste fim de semana é a vez da saudade com três sucessos que cheiram a "remake": "A Feiticeira", baseado no seriado de televisão de mesmo nome; "Herbie" inspirada no filme infantil sobre o Fusca, e "Land of the Dead", a volta de um clássico do terror.
A indústria ainda deposita esperanças em outras grandes estréias do verão como "Quarteto Fantástico", "A Fantástica Fábrica de Chocolates" e, principalmente, "Guerra dos Mundos", de Steven Spielberg.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as bilheterias no cinema
Superproduções não impedem queda de bilheteria de Hollywood
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Nem as paixões de Angelina Jolie, nem as guerras espaciais, nem "Batman" conseguiram frear a queda de bilheteria do cinema americano, que neste ano perdeu público e pede desesperadamente um sucesso.
Se as estréias desta sexta-feira de "A Feiticeira", "Herbie: meu fusca turbinado" ou "Land of the Dead" não melhoraram a situação, a queda será histórica, com um total de 18 semanas com uma venda de ingressos menor que a do ano passado.
Segundo os números apresentados pela empresa Exhibitor Relations, especializada em resultados de bilheteria, Hollywood arrecadou com suas estréias neste ano um total de US$ 4,1 bilhões nos Estados Unidos e no Canadá.
Um número nada desprezível, mas que está 6% abaixo dos US$ 4,33 bilhões arrecadados no ano passado, no mesmo período.
A razão principal dessa forte queda tem um nome: "A paixão de Cristo". Os US$ 371 milhões arrecadados pelo filme explicam em parte a diferença de arrecadação entre os dois anos. Além disso, o filme estreou na época da Páscoa, tradicionalmente um período de pouca bilheteria.
A indústria do cinema nos Estados Unidos obtém 40% de sua receita durante os meses de verão. Mas, por enquanto, a venda de ingressos desde a primeira semana de maio não chega a US$ 1,34 bilhão, a arrecadação mais baixa desde o verão de 2001.
A queixa do público é grande. Segundo comentou Nadja Bonancina, fã de todos os filmes de Angelina Jolie, amante de "Matrix" e profissional da animação, o problema são os preços.
"Com esses preços, temos que escolher com cuidado", afirma, queixando-se dos até US$ 14 que precisa desembolsar para ver um filme.
Os preços dos ingressos efetivamente aumentaram 3% neste ano, mas no ano passado houve um aumento da mesma ordem e os fãs continuaram enchendo os cinemas.
Outra razão para a queda de público é a explosão do mercado de DVDs. Há cinco anos, o número de aparelhos de DVD nos EUA era de cerca de 7 milhões. Hoje ultrapassa os 70 milhões.
No entanto, nem todos os críticos concordam que o DVD esteja minando a ida ao cinema.
"A base do sucesso de um filme em DVD é que primeiro ele tenha tido sucesso na telona", garantiu o publicitário Tony Angelotti.
Talvez a única razão seja que até agora as estréias não encontraram seu público, embora Hollywood esteja tentando de tudo.
Neste fim de semana é a vez da saudade com três sucessos que cheiram a "remake": "A Feiticeira", baseado no seriado de televisão de mesmo nome; "Herbie" inspirada no filme infantil sobre o Fusca, e "Land of the Dead", a volta de um clássico do terror.
A indústria ainda deposita esperanças em outras grandes estréias do verão como "Quarteto Fantástico", "A Fantástica Fábrica de Chocolates" e, principalmente, "Guerra dos Mundos", de Steven Spielberg.
Especial
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