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27/06/2005
-
13h54
da Folha Online
Pela primeira vez em muitos anos, a top internacional Gisele Bündchen não desfilará na São Paulo Fashion Week, cuja 19ª edição começa nesta terça-feira no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera (zona sul da capital). Considerado o maior evento de moda do país, a Fashion Week termina no dia 4 de julho.
Além de não integrar o elenco de nenhum dos 52 defiles que compõem a programação --em janeiro ela entrou na passarela pela Triton--, Gisele também recusou o convite para participar do desfile especial desta segunda-feira, no Memorial da América Latina, que homenageará o aniversário de dez anos da São Paulo Fashion Week e do canal GNT.
Apesar de sempre dizer que adora desfilar no Brasil e que não o faz por causa de dinheiro, mas sim motivada pela energia do público, a modelo brasileira afirmou que "teria que pular" esta edição da SPFW por conta de uma viagem. Segundo a empresária da modelo, quando Gisele recebeu o convite, a modelo já estava com viagem marcada para a China, onde vai fotografar um catálogo.
Também não está escalada para nenhum desfile a apresentadora Daniella Cicarelli, que na edição passada abriu o desfile feminino da Ellus. A nova garota-propaganda da marca é a atriz Fernanda Torres, que, no entanto, não vai marcar presença na Bienal.
Se Cicarelli sai de cena por um lado, entra pelo outro a modelo Caroline Bittencourt, aquela que a ex-mulher do craque Ronaldinho expulsou de sua festa de casamento, na França. Caroline irá desfilar ao lado de Ana Hickmann e Isabela Fiorentino pela grife Sais, marca especializada em moda praia.
Recorde
Com a edição Verão 2006 --cujo orçamento ficou em R$ 5,5 milhões--, a São Paulo Fashion Week completa dez anos de existência. Para comemorar, a organização do evento montou uma programação com o recorde de 52 desfiles. São quase todos veteranos de Fashion Week, como Alexandre Herchcovitch e Reinaldo Lourenço. Quase porque, nesta edição, mostrará suas peças como convidada especial a marca Basso & Brooke.
A grife Basso & Brooke, assinada pelo brasileiro Bruno Basso e pelo inglês Christopher Brooke, é um sucesso desde que ganhou o Fashion Fringe há um ano, concurso inglês que premia estilistas iniciantes. A dupla promete mostrar na passarela uma moda inspirada no caos da vaidade extremada, carregada do fino humor inglês, mas sem perder a ligação com a realidade.
Outra novidade ficará por conta das marcas Cavalera e Ellus, que invertem posições. A Cavalera terá dois desfiles, um masculino e um feminino, enquanto a Ellus transformará dois desfiles em apenas um.
Frustração para o público, porém, é a decisão de não vender ingressos. Na edição de janeiro, quem comprava a entrada (R$ 30) tinha acesso a uma mostra de filmes sobre moda e ao pavilhão da Bienal, mas não aos desfiles.
Segundo a organização da Fashion Week, como desta edição não há "mostras de cunhos populares", não há motivo para disponibilizar ingressos. Eles negam que a mudança esteja ligada ao fracasso de vendas no começo do ano --apenas um terço das entradas foram vendidas.
História
Criado em 1996 com o nome de MorumbiFashion, o evento passou a se chamar São Paulo Fashion Week em julho de 2001, quando se mudou do shopping para a Bienal, no parque Ibirapuera.
Desde então, transformou a história da moda no Brasil. Antes, as marcas mostravam isoladamente as suas coleções, o que atrapalhava a imprensa e os compradores, que tinham de vir várias vezes a São Paulo para acompanhar as grifes.
Além disso, com o lançamento simultâneo em um único local e período, ficou mais fácil atrair a atenção da mídia internacional.
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Pela primeira vez em muitos anos, a top internacional Gisele Bündchen não desfilará na São Paulo Fashion Week, cuja 19ª edição começa nesta terça-feira no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera (zona sul da capital). Considerado o maior evento de moda do país, a Fashion Week termina no dia 4 de julho.
Além de não integrar o elenco de nenhum dos 52 defiles que compõem a programação --em janeiro ela entrou na passarela pela Triton--, Gisele também recusou o convite para participar do desfile especial desta segunda-feira, no Memorial da América Latina, que homenageará o aniversário de dez anos da São Paulo Fashion Week e do canal GNT.
Apesar de sempre dizer que adora desfilar no Brasil e que não o faz por causa de dinheiro, mas sim motivada pela energia do público, a modelo brasileira afirmou que "teria que pular" esta edição da SPFW por conta de uma viagem. Segundo a empresária da modelo, quando Gisele recebeu o convite, a modelo já estava com viagem marcada para a China, onde vai fotografar um catálogo.
Também não está escalada para nenhum desfile a apresentadora Daniella Cicarelli, que na edição passada abriu o desfile feminino da Ellus. A nova garota-propaganda da marca é a atriz Fernanda Torres, que, no entanto, não vai marcar presença na Bienal.
Se Cicarelli sai de cena por um lado, entra pelo outro a modelo Caroline Bittencourt, aquela que a ex-mulher do craque Ronaldinho expulsou de sua festa de casamento, na França. Caroline irá desfilar ao lado de Ana Hickmann e Isabela Fiorentino pela grife Sais, marca especializada em moda praia.
Recorde
Com a edição Verão 2006 --cujo orçamento ficou em R$ 5,5 milhões--, a São Paulo Fashion Week completa dez anos de existência. Para comemorar, a organização do evento montou uma programação com o recorde de 52 desfiles. São quase todos veteranos de Fashion Week, como Alexandre Herchcovitch e Reinaldo Lourenço. Quase porque, nesta edição, mostrará suas peças como convidada especial a marca Basso & Brooke.
A grife Basso & Brooke, assinada pelo brasileiro Bruno Basso e pelo inglês Christopher Brooke, é um sucesso desde que ganhou o Fashion Fringe há um ano, concurso inglês que premia estilistas iniciantes. A dupla promete mostrar na passarela uma moda inspirada no caos da vaidade extremada, carregada do fino humor inglês, mas sem perder a ligação com a realidade.
Outra novidade ficará por conta das marcas Cavalera e Ellus, que invertem posições. A Cavalera terá dois desfiles, um masculino e um feminino, enquanto a Ellus transformará dois desfiles em apenas um.
Frustração para o público, porém, é a decisão de não vender ingressos. Na edição de janeiro, quem comprava a entrada (R$ 30) tinha acesso a uma mostra de filmes sobre moda e ao pavilhão da Bienal, mas não aos desfiles.
Segundo a organização da Fashion Week, como desta edição não há "mostras de cunhos populares", não há motivo para disponibilizar ingressos. Eles negam que a mudança esteja ligada ao fracasso de vendas no começo do ano --apenas um terço das entradas foram vendidas.
História
Criado em 1996 com o nome de MorumbiFashion, o evento passou a se chamar São Paulo Fashion Week em julho de 2001, quando se mudou do shopping para a Bienal, no parque Ibirapuera.
Desde então, transformou a história da moda no Brasil. Antes, as marcas mostravam isoladamente as suas coleções, o que atrapalhava a imprensa e os compradores, que tinham de vir várias vezes a São Paulo para acompanhar as grifes.
Além disso, com o lançamento simultâneo em um único local e período, ficou mais fácil atrair a atenção da mídia internacional.
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