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05/07/2005
-
11h21
da Folha Online
A seleção de obras de Amílcar de Castro, artista a ser homenageado na 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, foi concluída. O evento acontece de 30 de setembro a 4 de dezembro, em Porto Alegre (RS) e aborda o tema "Histórias da Arte e do Espaço".
Após seis meses de trabalho, os curadores das mostras de Amílcar, Paulo Sergio Duarte e José Francisco Alves divulgam o resultado: cerca de 30 toneladas de esculturas de aço, rocha e madeira, além de pinturas de médio e grande porte, totalizando a participação de 44 coleções públicas e privadas, de 8 cidades, em cinco Estados brasileiros.
De acordo com o curador-geral, Paulo Sergio Duarte, a homenagem da Bienal do Mercosul a Amílcar de Castro consiste na maior exposição já organizada do artista mineiro, falecido em 2002. Suas obras estarão presentes em seis exposições, em cinco espaços diferentes.
"Procuramos escolher trabalhos que demonstrem o alcance da obra do homenageado", diz o curador.
A exposição "A Aventura da Coerência" apresenta trabalhos datados entre 1952 e 2001, nos moldes mais significativos das duas características da produção de Amílcar de Castro: o corte e dobra da chapa de aço e os chamados "sólidos geométricos", feitos em aço, rocha e madeira.
"A novidade se dará com a inclusão de uma obra sui generis, um sólido geométrico de nove toneladas, realizado em mármore, na cidade de Brusque (SC), em 2001", afirma o curador assistente, José Francisco Alves.
Locais
A mostra expõe 49 obras, no Armazém A7 do Cais do Porto, com esculturas dentro do prédio e também na parte externa do cais, junto ao Guaíba.
No Margs (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), estarão expostas 24 obras, que medem entre 1 e 8 metros de largura, no vetor "A Persistência da Pintura". A mostra ocorrerá no 2º andar do museu, onde também será montada uma sala com elementos da biografia de Amílcar; obras-maquetes de suas esculturas públicas mais conhecidas e algumas jóias elaboradas pelo artista em 2000.
Na sala, haverá exibição de vídeos e documentários, com depoimentos do próprio artista sobre sua obra.
O "Largo Glênio Peres", em frente ao Mercado Público Central, receberá seis esculturas monumentais, com obras de até 5 metros de altura, que pesam entre 3 e 8 toneladas. A exposição integra o vetor "Transformações do Espaço Público". Segundo os curadores, a idéia é transformar o espaço numa galeria de arte a céu aberto.
O Santander Cultural também receberá obras do artista. O público poderá conferir três obras produzidas na década de 50, no vetor "A Re-Invenção do Espaço", com artistas significativos nos precedentes históricos recentes da escultura na América Latina (década de 1950 até hoje).
Além disso, haverá a exibição de originais e fac similes de periódicos que Amílcar realizou a programação visual e ilustrações, na mostra "Amílcar de Castro Programador Visual", na Usina do Gasômetro.
Memória
A primeira e única retrospectiva em vida de Amílcar de Castro (1920-2002) foi realizada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 1989, sob a direção de Paulo Sergio Duarte, curador-geral da 5ª Bienal do Mercosul.
Ele promete que a homenagem da Bienal do Mercosul será mais completa, não só porque permite a visão da obra de 1953 até 2002, como inclui as obras de projeto gráfico que não fizeram parte da exposição do Paço Imperial.
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A seleção de obras de Amílcar de Castro, artista a ser homenageado na 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, foi concluída. O evento acontece de 30 de setembro a 4 de dezembro, em Porto Alegre (RS) e aborda o tema "Histórias da Arte e do Espaço".
Após seis meses de trabalho, os curadores das mostras de Amílcar, Paulo Sergio Duarte e José Francisco Alves divulgam o resultado: cerca de 30 toneladas de esculturas de aço, rocha e madeira, além de pinturas de médio e grande porte, totalizando a participação de 44 coleções públicas e privadas, de 8 cidades, em cinco Estados brasileiros.
De acordo com o curador-geral, Paulo Sergio Duarte, a homenagem da Bienal do Mercosul a Amílcar de Castro consiste na maior exposição já organizada do artista mineiro, falecido em 2002. Suas obras estarão presentes em seis exposições, em cinco espaços diferentes.
"Procuramos escolher trabalhos que demonstrem o alcance da obra do homenageado", diz o curador.
A exposição "A Aventura da Coerência" apresenta trabalhos datados entre 1952 e 2001, nos moldes mais significativos das duas características da produção de Amílcar de Castro: o corte e dobra da chapa de aço e os chamados "sólidos geométricos", feitos em aço, rocha e madeira.
"A novidade se dará com a inclusão de uma obra sui generis, um sólido geométrico de nove toneladas, realizado em mármore, na cidade de Brusque (SC), em 2001", afirma o curador assistente, José Francisco Alves.
Locais
A mostra expõe 49 obras, no Armazém A7 do Cais do Porto, com esculturas dentro do prédio e também na parte externa do cais, junto ao Guaíba.
No Margs (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), estarão expostas 24 obras, que medem entre 1 e 8 metros de largura, no vetor "A Persistência da Pintura". A mostra ocorrerá no 2º andar do museu, onde também será montada uma sala com elementos da biografia de Amílcar; obras-maquetes de suas esculturas públicas mais conhecidas e algumas jóias elaboradas pelo artista em 2000.
Na sala, haverá exibição de vídeos e documentários, com depoimentos do próprio artista sobre sua obra.
O "Largo Glênio Peres", em frente ao Mercado Público Central, receberá seis esculturas monumentais, com obras de até 5 metros de altura, que pesam entre 3 e 8 toneladas. A exposição integra o vetor "Transformações do Espaço Público". Segundo os curadores, a idéia é transformar o espaço numa galeria de arte a céu aberto.
O Santander Cultural também receberá obras do artista. O público poderá conferir três obras produzidas na década de 50, no vetor "A Re-Invenção do Espaço", com artistas significativos nos precedentes históricos recentes da escultura na América Latina (década de 1950 até hoje).
Além disso, haverá a exibição de originais e fac similes de periódicos que Amílcar realizou a programação visual e ilustrações, na mostra "Amílcar de Castro Programador Visual", na Usina do Gasômetro.
Memória
A primeira e única retrospectiva em vida de Amílcar de Castro (1920-2002) foi realizada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 1989, sob a direção de Paulo Sergio Duarte, curador-geral da 5ª Bienal do Mercosul.
Ele promete que a homenagem da Bienal do Mercosul será mais completa, não só porque permite a visão da obra de 1953 até 2002, como inclui as obras de projeto gráfico que não fizeram parte da exposição do Paço Imperial.
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