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07/07/2005 - 10h22

"Quarteto Fantástico" discute a relação entre amigos

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PEDRO DIAS LEITE
da Folha de S. Paulo, em Nova York

Depois de mais de 40 anos, uma das primeiras "famílias" de super-heróis das HQs chega às telas de cinema em "Quarteto Fantástico", com todas as imperfeições de seus relacionamentos e a busca da perfeição nos efeitos especiais. O filme estréia amanhã (8) no Brasil.

Criado há 44 anos por Stan Lee e Jack Kirby, o Quarteto Fantástico é sempre comparado a uma família quase problemática. Para enfrentar o inimigo, Senhor Fantástico (Ioan Gruffudd), Garota Invisível (Jessica Alba), Tocha Humana (Chris Evans) e O Coisa (Michael Chiklis) precisam antes sempre resolver seus próprios problemas: brigam entre si, fazem piadas e são emocionalmente mal resolvidos.

O grupo surge após fracassado experimento no espaço, quando o cientista Reed Richards (Senhor Fantástico), a ex-namorada Sue Storm (Garota Invisível), o irmão dela e piloto Johny Storm (Tocha Humana) e o astronauta Ben Grimm (O Coisa) são atingidos por uma tempestade cósmica.

De volta à Terra, alterações no DNA da tripulação provocam efeitos diferentes em cada um --eles têm de aprender a lidar com as novas habilidades. O bilionário que financiara a expedição, Victor von Doom, ex-colega de Richards e agora namorado de Sue Storm, também é afetado.

Os efeitos especiais exigiram inovações dos técnicos e muita, muita paciência dos atores. "Coloque assim: precisou de muita cola", descreve o ator Michael Chiklis, que passava três horas e meia por dia para transformar o astronauta Ben em O Coisa. "Foi uma das experiências mais desconfortáveis da minha carreira."

Até o Senhor Fantástico precisou de uma ajuda. Ioan Gruffudd usou uma espécie de colã que aumentava seus músculos. "Fisicamente estou razoável, mas me deram essa roupa de músculos", diz. No caso da Garota Invisível, a mudança só é visível no decote --um desses "sutiãs-maravilha".

Os atores precisaram usar a imaginação. Gruffudd conta que tinha de imaginar sua mão se esticando a até três metros de distância, com o olhar onde ela deveria estar, e não onde de fato estava.

Os atores principais já assinaram contratos para Quarteto Fantástico 2 e 3, mas os filmes só devem sair se a bilheteria ajudar. Só que o atual verão americano, quando são lançadas as maiores apostas de Hollywood, tem sido cruel com os estúdios. Os ganhos com ingressos nos cinemas dos EUA estão 7% menores que os de 2004, e a expectativa é que não se recuperem.

O diretor Tim Story (de "Táxi") é o único que não assinou contrato para uma seqüência, mas disse que pode vir a dirigir novos filmes da série. "O que eu queria era me divertir", afirmou. Já os atores queriam mesmo é cavar espaço para papéis melhores no cinema. "Não é um filme perfeito [do ponto de vista da carreira], mas é necessário, vamos encarar isso", respondeu Evans/Tocha, na entrevista da qual a Folha participou.

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