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15/07/2005
-
17h03
CATHERINE FAY
da France Presse, em Londres
A vida da britânica J.K. Rowling tornou-se um conto de fadas depois do sucesso de Harry Potter, pequeno mago que ela criou quando era uma jovem mãe divorciada e desempregada.
Desde a publicação do primeiro livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", a escritora já encantou centenas de milhões de leitores de todas as idades e todos os países com as aventuras do pequeno órfão aprendiz de bruxo.
O sexto e penúltimo volume da série, "Harry Potter e o Príncipe Bastardo", será lançado amanhã numa operação internacional destinado a convertê-lo em um sucesso de vendas sem precedentes.
"Só se eu fosse louca poderia prever tudo isso", diz a autora, que vivia da ajuda do governo quando começou a escrever sobre o célebre aprendiz de mago.
Joanne Kathleen Rowling nasceu no dia 31 de julho de 1965, numa família modesta que vivia perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Segundo ela, Hermione Granger, a melhor amiga de Harry, é a sua caricatura quando jovem.
Os poucos jornalistas que a entrevistaram destacam uma inteligência viva, um senso de humor aguçado e uma modéstia surpreendente.
Após se formar em francês, Joanne teve vários empregos. A idéia do livro surgiu quando ela viajava de trem de Manchester para Londres, em 1990. Assim foi concebido Harry Potter, que, no entanto, levou sete anos para vir ao mundo.
Em 1990, a morte da mãe fez Joanne mudar de vida. Ela foi viver em Portugal, onde deu aulas de inglês e casou-se com um jornalista, com quem teve uma filha, Jessica. Mas o casamento não deu certo e Joanne voltou para a Grã-Bretanha, instalando-se em Edimburgo, Escócia, onde, por não ter emprego fixo, viveu da ajuda do governo, educando sozinha a filha e lutando contra a depressão.
Em um café onde se abrigava para fugir do frio de seu apartamento, Joanne escreveu as primeiras aventuras do bruxinho. Doze editoras rejeitaram "Harry Potter e a Pedra Filosofal", até que a discreta Bloomsbury adquiriu, por poucos milhares de libras esterlinas, o maior fenômeno editorial dos últimos tempos.
Hoje, com cinco volumes da saga traduzidos para 60 idiomas, e 250 milhões de exemplares vendidos, J.K. Rowling divide com Shakespeare e Agatha Christie a lista dos autores mais lidos do planeta.
A sorte da escritora também é medida financeiramente. Segundo a imprensa britânica, a mulher que há dez anos lutava para a filha não passar fome é agora mais rica do que a rainha Elizabeth 2ª, e tem uma fortuna estimada em mais de US$ 780 milhões.
Apesar da fama, a premiada escritora consegue manter a privacidade. Em 2001, casou-se com o médico Neil Murray, com quem teve um filho e uma segunda filha.
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A vida da britânica J.K. Rowling tornou-se um conto de fadas depois do sucesso de Harry Potter, pequeno mago que ela criou quando era uma jovem mãe divorciada e desempregada.
Desde a publicação do primeiro livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", a escritora já encantou centenas de milhões de leitores de todas as idades e todos os países com as aventuras do pequeno órfão aprendiz de bruxo.
O sexto e penúltimo volume da série, "Harry Potter e o Príncipe Bastardo", será lançado amanhã numa operação internacional destinado a convertê-lo em um sucesso de vendas sem precedentes.
"Só se eu fosse louca poderia prever tudo isso", diz a autora, que vivia da ajuda do governo quando começou a escrever sobre o célebre aprendiz de mago.
Joanne Kathleen Rowling nasceu no dia 31 de julho de 1965, numa família modesta que vivia perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Segundo ela, Hermione Granger, a melhor amiga de Harry, é a sua caricatura quando jovem.
Os poucos jornalistas que a entrevistaram destacam uma inteligência viva, um senso de humor aguçado e uma modéstia surpreendente.
Após se formar em francês, Joanne teve vários empregos. A idéia do livro surgiu quando ela viajava de trem de Manchester para Londres, em 1990. Assim foi concebido Harry Potter, que, no entanto, levou sete anos para vir ao mundo.
Em 1990, a morte da mãe fez Joanne mudar de vida. Ela foi viver em Portugal, onde deu aulas de inglês e casou-se com um jornalista, com quem teve uma filha, Jessica. Mas o casamento não deu certo e Joanne voltou para a Grã-Bretanha, instalando-se em Edimburgo, Escócia, onde, por não ter emprego fixo, viveu da ajuda do governo, educando sozinha a filha e lutando contra a depressão.
Em um café onde se abrigava para fugir do frio de seu apartamento, Joanne escreveu as primeiras aventuras do bruxinho. Doze editoras rejeitaram "Harry Potter e a Pedra Filosofal", até que a discreta Bloomsbury adquiriu, por poucos milhares de libras esterlinas, o maior fenômeno editorial dos últimos tempos.
Hoje, com cinco volumes da saga traduzidos para 60 idiomas, e 250 milhões de exemplares vendidos, J.K. Rowling divide com Shakespeare e Agatha Christie a lista dos autores mais lidos do planeta.
A sorte da escritora também é medida financeiramente. Segundo a imprensa britânica, a mulher que há dez anos lutava para a filha não passar fome é agora mais rica do que a rainha Elizabeth 2ª, e tem uma fortuna estimada em mais de US$ 780 milhões.
Apesar da fama, a premiada escritora consegue manter a privacidade. Em 2001, casou-se com o médico Neil Murray, com quem teve um filho e uma segunda filha.
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