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08/08/2005 - 10h23

Jornal publica conversas entre Marilyn Monroe e psiquiatra

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da France Presse, em Los Angeles

A atriz Marilyn Monroe, eterno símbolo sexual de Hollywood, não tinha tendências suicidas e acalentava planos muito específicos para o futuro pouco antes de sua morte por overdose de barbitúricos. As revelações estão em conversas gravadas com seu psiquiatra, ouvidas por um promotor de Justiça, segundo informações publicadas pelo jornal "Los Angeles Times".

As gravações revelaram ainda que a atriz teve um romance com a estrela de Hollywood Joan Crawford.

Quando Monroe foi encontrada morta em 1962, aos 36 anos, um assistente do promotor John Miner se encontrou com o psiquiatra da atriz, Ralph Greenson, que lhe permitiu ouvir as fitas sob a condição de que jamais revelaria seu conteúdo, acrescentou o jornal.

Na ocasião, Miner fez "extensas" anotações, "quase textuais", e só quebrou a promessa anos depois da morte de Greenson, quando alguns biógrafos da atriz sugeriram que o psiquiatra fosse considerado suspeito de sua morte.

As anotações de Miner, publicadas pelo jornal californiano, mostram uma atriz obcecada com o Oscar, desejando o amor paternal de Clark Gable e ser levada a sério diante da possibilidade de representar Shakespeare. Isso enquanto tentava ingenuamente explicar porque seus casamentos com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller acabaram em divórcios.

Segundo a reportagem, em um certo momento, a atriz conta ter ficado nua diante de um grande espelho, observando o corpo que arrebatou o mundo, pensando que a maturidade se aproximava, e comentou que seus seios "começaram a cair um pouco", mas que a cintura não estava "nada mal" e que suas nádegas ainda eram "as melhores".

"O senhor é a única pessoa que conhece os pensamentos mais íntimos e ocultos de Marilyn Monroe", disse Greenson sobre uma declaração que ele atribuiu à atriz, segundo a transcrição. "Tenho absoluta confiança de que jamais revelará a ninguém o que estou lhe dizendo", teria acrescentado Monroe.

Segundo o jornal, Miner acredita que qualquer pessoa que lesse a transcrição concluiria que "é impossível que esta mulher tenha se suicidado. (Ela) tinha planos de futuro muito concretos e sabia exatamente o que queria. Seu conselheiro artístico, Lee Strasberg, talvez sem objetividade, havia lhe dito que ela tinha um certo espírito shakesperiano e ela ficou fascinada com a idéia", continuou o jornal.

A morte de Marilyn Monroe por intoxicação com barbitúricos foi considerada oficialmente como "provável suicídio".

Mas o jornal destacou que a teoria de Miner era de que a atriz tomou ou foi levada a ingerir cloridrato para ficar incosciente --possivelmente diluído em algum refresco-- e depois alguém teria dissolvido em água 30 ou mais cápsulas da droga Nembutal, administrando a solução letal por enema.

Sobre sua única relação sexual com Crawford, o jornal atribuiu a Monroe a seguinte declaração: "Na outra vez que vi Crawford, ela queria fazer de novo, mas eu lhe respondi que não gostava muito de estar com uma mulher. Ela nunca perdoou essa rejeição".

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