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09/08/2005
-
12h10
da Folha Online
Os advogados do cantor Michael Jackson tentaram minimizar as declarações de dois dos jurados do caso em que o astro foi acusado de pedofilia. Eleanor Cook, 79, e Ray Hultman, 62, disseram ter sido induzidos a inocentar o cantor da acusação de pedofilia.
"O que eles dizem não faz diferença", disse Thomas Mesereau Jr. à agência Associated Press, ressaltando que os jurados fizeram essa e outras "revelações" justo quando negociavam contratos para a publicação de livros.
"Vinte pessoas deliberaram sobre o caso. Agora, dois meses depois, esses jurados estão mudando de discurso. Eles obviamente gostam de estar na TV", afirmou Mesereau. "Desconfio bastante disso."
Cook e Hultman disseram em entrevista na TV que acreditavam na culpa de Jackson. "Não há dúvidas em minha mente sobre isso. Aquele garoto foi molestado", afirmou Cook no programa "Rita Cosby: Live and Direct", da emissora MSNBC. Os comentários não irão mudar o veredito do caso.
Cook e Hultman disseram que concordaram em seguir a decisão dos outros jurados quando perceberam que nunca conseguiriam condenar o astro. Ambos negaram ter recebido dinheiro e tentaram explicar por que agora decidiram falar: "Há muitas pessoas interessadas no caso desde o primeiro dia. Elas querem saber o que está acontecendo com a Justiça e como as coisas funcionam", argumentou Hultman. "Estou falando agora porque acredito que nunca é tarde para dizer a verdade", completou Cook.
Segundo os dois, o chefe do júri, Paul Rodriguez, também teria tentado tirá-los do julgamento. "Ele disse que se eu não mudasse de opinião e seguisse o grupo, ou fosse mais compreensiva, notificaria o funcionário da corte, que notificaria o juiz --e ele me tiraria do caso", afirmou Cook.
Em 13 de junho, os jurados foram unânimes em inocentar o cantor da acusação de pedofilia levada à Justiça pela família de um garoto de 13 anos.
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"O que eles dizem não faz diferença", disse Thomas Mesereau Jr. à agência Associated Press, ressaltando que os jurados fizeram essa e outras "revelações" justo quando negociavam contratos para a publicação de livros.
"Vinte pessoas deliberaram sobre o caso. Agora, dois meses depois, esses jurados estão mudando de discurso. Eles obviamente gostam de estar na TV", afirmou Mesereau. "Desconfio bastante disso."
Cook e Hultman disseram em entrevista na TV que acreditavam na culpa de Jackson. "Não há dúvidas em minha mente sobre isso. Aquele garoto foi molestado", afirmou Cook no programa "Rita Cosby: Live and Direct", da emissora MSNBC. Os comentários não irão mudar o veredito do caso.
Cook e Hultman disseram que concordaram em seguir a decisão dos outros jurados quando perceberam que nunca conseguiriam condenar o astro. Ambos negaram ter recebido dinheiro e tentaram explicar por que agora decidiram falar: "Há muitas pessoas interessadas no caso desde o primeiro dia. Elas querem saber o que está acontecendo com a Justiça e como as coisas funcionam", argumentou Hultman. "Estou falando agora porque acredito que nunca é tarde para dizer a verdade", completou Cook.
Segundo os dois, o chefe do júri, Paul Rodriguez, também teria tentado tirá-los do julgamento. "Ele disse que se eu não mudasse de opinião e seguisse o grupo, ou fosse mais compreensiva, notificaria o funcionário da corte, que notificaria o juiz --e ele me tiraria do caso", afirmou Cook.
Em 13 de junho, os jurados foram unânimes em inocentar o cantor da acusação de pedofilia levada à Justiça pela família de um garoto de 13 anos.
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