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04/09/2005
-
08h16
da Folha Online
A Cow Parade, o maior evento de arte de rua do mundo, chega hoje a São Paulo. Ao todo, estão instaladas em diferentes pontos da cidade 150 esculturas de vacas de fibra de vidro (por enquanto, são 81), em tamanho natural, decoradas por artistas plásticos, designers, grafiteiros, cartunistas, publicitários e diretores de arte.
Um dos objetivos da mostra é arrecadar cerca de R$ 500 mil em um leilão das obras, com recursos revertidos para a Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças. As vacas serão leiloadas depois de 6 de novembro, último dia da exposição. O lance mínimo para cada obra será de R$ 5 mil.
O evento --que teve origem na Suíça, em 1998-- vem pela primeira vez à América Latina, mas já percorreu mais de 24 cidades ao redor do mundo, incluindo Chicago, Nova York, Londres, Las Vegas, Bruxelas e Praga. Recentemente, esteve em Moscou, onde mais de 500 vacas foram exibidas. No total, mais de 3 mil vacas já foram criadas.
Ainda este ano a Cow Parade passará por Mônaco, Lisboa, Paris e Buenos Aires. Desde que começou, a exposição já movimentou US$ 75 milhões e arrecadou, por conta do caráter assistencial, US$ 11 milhões.
"As vacas transformam a cidade em um museu ao ar livre. O jogo de transformar as vacas em arte ajuda a despertar nas pessoas o lúdico. É a democratização da arte", disse a organizadora da exposição, Esther Krivkin.
Brasil
Uma das obras que serão expostas é a "Vaca Classificada", criada pelo publicitário Lísias Paiva, que é revestida de lista telefônica e será instalada na avenida Paulista, em frente à Fnac.
Paiva, aliás, quase perdeu o prazo do concurso que escolheu as obras. "Fiquei sabendo da Cow Parade muito em cima da hora. Em uma manhã, tive a idéia de cobrir a vaca com páginas de lista telefônica e finalizei o projeto. Fiz a inscrição no último minuto".
Outra criadora é Thaís Machado, 25, que inventou uma vaca resfriada, chamada de "Cowriza". O animal vai aparecer de meias e cachecol, terá a cara congestionada e na cabeça bolsa de água e um termômetro.
Também há a vaca Pelada, branca com manchas negras em forma de bola de futebol, e a Bomfim, enfeitada com mais de 10.000 fitas do padroeiro.
As vacas são fabricadas em três modelos: em pé, deitada e com a cabeça baixa, seguindo os moldes do artista plástico suíço Pascal Knapp.
Entre outros criadores estão Romero Britto, Rochelle Costi, Anita Kaufmann, o estilista Lino Villaventura, o cartunista Angeli e os Gêmeos do Grafite.
Para evitar vandalismo e roubos, as vacas serão fixadas por uma base de 350 quilos de concreto e receberão um verniz antipichação, lavável com água. Diariamente, um caminhão, apelidado de "CowHospital", fará a manutenção dos trabalhos.
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A Cow Parade, o maior evento de arte de rua do mundo, chega hoje a São Paulo. Ao todo, estão instaladas em diferentes pontos da cidade 150 esculturas de vacas de fibra de vidro (por enquanto, são 81), em tamanho natural, decoradas por artistas plásticos, designers, grafiteiros, cartunistas, publicitários e diretores de arte.
AP Photo |
Crianças brincam em vaca exposta em Barcelona |
O evento --que teve origem na Suíça, em 1998-- vem pela primeira vez à América Latina, mas já percorreu mais de 24 cidades ao redor do mundo, incluindo Chicago, Nova York, Londres, Las Vegas, Bruxelas e Praga. Recentemente, esteve em Moscou, onde mais de 500 vacas foram exibidas. No total, mais de 3 mil vacas já foram criadas.
Ainda este ano a Cow Parade passará por Mônaco, Lisboa, Paris e Buenos Aires. Desde que começou, a exposição já movimentou US$ 75 milhões e arrecadou, por conta do caráter assistencial, US$ 11 milhões.
"As vacas transformam a cidade em um museu ao ar livre. O jogo de transformar as vacas em arte ajuda a despertar nas pessoas o lúdico. É a democratização da arte", disse a organizadora da exposição, Esther Krivkin.
Brasil
Uma das obras que serão expostas é a "Vaca Classificada", criada pelo publicitário Lísias Paiva, que é revestida de lista telefônica e será instalada na avenida Paulista, em frente à Fnac.
Divulgação |
Thaís Machado ao lado da vaca resfriada, a "Cowriza" |
Outra criadora é Thaís Machado, 25, que inventou uma vaca resfriada, chamada de "Cowriza". O animal vai aparecer de meias e cachecol, terá a cara congestionada e na cabeça bolsa de água e um termômetro.
Também há a vaca Pelada, branca com manchas negras em forma de bola de futebol, e a Bomfim, enfeitada com mais de 10.000 fitas do padroeiro.
As vacas são fabricadas em três modelos: em pé, deitada e com a cabeça baixa, seguindo os moldes do artista plástico suíço Pascal Knapp.
Entre outros criadores estão Romero Britto, Rochelle Costi, Anita Kaufmann, o estilista Lino Villaventura, o cartunista Angeli e os Gêmeos do Grafite.
Para evitar vandalismo e roubos, as vacas serão fixadas por uma base de 350 quilos de concreto e receberão um verniz antipichação, lavável com água. Diariamente, um caminhão, apelidado de "CowHospital", fará a manutenção dos trabalhos.
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