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30/09/2005 - 09h16

Olhar adolescente tece crítica social em "Vida de Menina"

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

Crescer é um processo de constante descoberta --às vezes prazeroso, às vezes dolorido-- para Helena (Ludmila Dayer), a inquieta protagonista de "Vida de Menina", que estréia hoje. Seu mundo interior, alimentado pela literatura e por uma abordagem lúdica da realidade, interage de forma criativa e ruidosa com a pasmaceira do meio --Diamantina (MG), no final do século 19.

Na pior das hipóteses, a diretora e roteirista Helena Solberg faz um dois-em-um: filme de formação que é, também, crônica social sobre os primeiros anos da República. Alguns ritos de passagem da adolescência são recriados com base no livro "Minha Vida de Menina", publicado em 1942, e que traz o diário de Helena Morley --pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant (1880-1970)-- escrito de 1893 a 1895.

Enquanto vemos a personagem amadurecer, mesmo quando não percebe que o processo ocorre, assistimos a uma reconstituição da vida cotidiana desprovida de qualquer ambição sociológica. A partir da capacidade de observar e descrever de uma menina, o livro apresenta os modos e costumes do período.

Na adaptação, procura-se manter ponto de vista semelhante, na tentativa de chegar a um olhar sobre o mundo próximo ao produzido pelo texto descompromissado de Helena Morley. Diante das naturais dificuldades, já é um grande elogio dizer que o filme se aproxima muito do objetivo.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a atriz Ludmila Dayer
  • Leia o que já foi publicado sobre a diretora Helena Solberg
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