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13/10/2005 - 12h56

25 mil enfrentam forte calor em São Paulo para assistir ao Live'n'Louder

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MARCO ANTONIO JAYME
da Folha Online

Cerca de 25 mil pessoas resistiram ao forte calor que fez na capital paulista, ontem, para prestigiar ao Live'n'Louder Rock Fest, no estádio da Portuguesa, no Canindé. Os concertos começaram pontualmente às 13h30, debaixo de um sol para nenhum conhecedor do deserto do Saara botar defeito. A promessa de mais de 10 horas de som foi cumprida à risca. O relógio marcava 0h20 quando a última banda, o Scorpions, deixou o palco.

A banda alemã entrou por volta das 23h com "New Generation", do último disco, "Unbreakable", e matou a saudade dos clássicos anos 70 e 80, como "Still Loving You", "Loving You Sunday Morning", "Rock You Like a Hurricane", "Blackout" e "Dynamite". O vocalista Klaus Meine ainda tem fôlego apesar da idade, 53, e as guitarras de Rudolph Schenker e Mattias Jabs, apesar do volume altíssimo, eram perfeitamente audíveis. Possivelmente o Scorpions fez um show melhor do que o de 1985, no primeiro Rock in Rio.

Musa

A banda finlandesa Nightwish, apesar de ser a penúltima a se apresentar, tocou como se fosse a principal. A notável voz da vocalista lírica Tarja Turunen faz músicas como "Wishmaster", "I Wish I Had an Angel", "Nemo" e "Phantom of the Opera" valerem o preço do ingresso. Sem dúvida Turunen é o destaque individual do grupo e é musa de muitas meninas, que se vestiam idênticas à ela.

As outras 6 bandas fizeram apresentações curtas, mas marcantes. O Tuatha de Dannan iniciou com timidez a maratona. Em apenas 35 minutos, tocou um mix de música celta com heavy metal. O Dr. Sin agitou a massa com "Calling Dr. Love", do Kiss e "Dr. Rock", do Motörhead. The 69 Eyes entrou corajosamente com jaquetas pretas de couro no sol das 15h e fez um bom show de hard/gothic metal. Quase derreteram. Reis alemães do thrash metal, o Destruction massacrou os ouvidos da galera com um show técnico. O também alemão Rage surpreendeu os mais exigentes com sua performance que mesclou power e melodic metal. As luzes artificiais já iluminavam o palco quando o paulista Shaaman entrou às 18h45, com "Turn Away". Destaques para o hard rock de "Pride" e "Innocence".

O ponto positivo foi a organização, impecável durante todo o festival. Não houve atrasos, o que costumeiramente acontece em eventos desse porte. De negativo, algumas falhas no som, que apresentou problemas no começo de algumas músicas e a proibição da entrada de água (em copo ou garrafas plásticas), algo inadmissível num dia em que São Paulo mais parecia o deserto do Saara.

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