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16/10/2005
-
19h32
da Efe, em Paris
O ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil, foi contemplado hoje com a medalha de Grande Oficial da Legião de Honra francesa, uma das máxima distinções do país.
O político e músico recebeu a medalha das mãos do ministro francês Renaud Donnedieu de Vabres, que o condecorou em nome do presidente Jacques Chirac, em uma cerimônia à qual assistiram cerca de 50 convidados, entre eles os cantores franceses George Moustaki e Henri Salvador.
Também participou da solenidade a ministra da Cultura do Canadá, Sheila Copps, representante de um dos países mais comprometidos com a adoção do convênio da diversidade cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que será votado na próxima semana e do qual Brasil, França e Espanha são os promotores.
Emocionado, na presença de uma suas filhas, Gilberto Gil agradeceu a distinção procedente de um país amigo e destacou o trabalho dos dois Governos em prol da diversidade cultural.
"Nossos dois países compartilham muitas coisas", assinalou o ministro brasileiro, que lembrou que este ano se celebra na França o ano do Brasil, que permitiu a seu país "mostrar uma grande diversidade criativa".
Em seu discurso, Gil elogiou a complexidade do ser humano, "ao mesmo tempo natural e cultural" e se definiu como "existência que pode ser captada e compreendida pelos outros como uma totalidade trágica, paradoxal e contraditória, formada pela natureza e a cultura".
Também se definiu como fruto "da união entre um homem e uma mulher mediante o orgasmo, físico e psíquico em si mesmo, ao mesmo tempo necessidade e desejo, brutalidade natural e ternura simbólica".
Gil evitou comentar a crise política envolvendo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e afirmou que esses problemas "não são exclusivos do Brasil".
Donnedieu de Vabres assinalou que o prêmio concedido hoje distingue "tanto o artista que faz de cada show um evento, o símbolo do brilho da música brasileira, o militante dos direitos humanos, o cidadão do mundo preocupado com as liberdades de todos".
O ministro francês elogiou o trabalho de Gil à frente do Ministério da Cultura e seu esforço "em dar uma resposta à globalização não baseada no poder mas na cultura".
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O ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil, foi contemplado hoje com a medalha de Grande Oficial da Legião de Honra francesa, uma das máxima distinções do país.
O político e músico recebeu a medalha das mãos do ministro francês Renaud Donnedieu de Vabres, que o condecorou em nome do presidente Jacques Chirac, em uma cerimônia à qual assistiram cerca de 50 convidados, entre eles os cantores franceses George Moustaki e Henri Salvador.
Também participou da solenidade a ministra da Cultura do Canadá, Sheila Copps, representante de um dos países mais comprometidos com a adoção do convênio da diversidade cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que será votado na próxima semana e do qual Brasil, França e Espanha são os promotores.
Emocionado, na presença de uma suas filhas, Gilberto Gil agradeceu a distinção procedente de um país amigo e destacou o trabalho dos dois Governos em prol da diversidade cultural.
"Nossos dois países compartilham muitas coisas", assinalou o ministro brasileiro, que lembrou que este ano se celebra na França o ano do Brasil, que permitiu a seu país "mostrar uma grande diversidade criativa".
Em seu discurso, Gil elogiou a complexidade do ser humano, "ao mesmo tempo natural e cultural" e se definiu como "existência que pode ser captada e compreendida pelos outros como uma totalidade trágica, paradoxal e contraditória, formada pela natureza e a cultura".
Também se definiu como fruto "da união entre um homem e uma mulher mediante o orgasmo, físico e psíquico em si mesmo, ao mesmo tempo necessidade e desejo, brutalidade natural e ternura simbólica".
Gil evitou comentar a crise política envolvendo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e afirmou que esses problemas "não são exclusivos do Brasil".
Donnedieu de Vabres assinalou que o prêmio concedido hoje distingue "tanto o artista que faz de cada show um evento, o símbolo do brilho da música brasileira, o militante dos direitos humanos, o cidadão do mundo preocupado com as liberdades de todos".
O ministro francês elogiou o trabalho de Gil à frente do Ministério da Cultura e seu esforço "em dar uma resposta à globalização não baseada no poder mas na cultura".
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