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28/11/2005
-
15h25
MARY PERSIA
da Folha Online
"A crise no teatro é um assunto eterno. Começou na Grécia, junto com o teatro. Mas o que chamam de crise é benéfico ao teatro, faz com que ele seja diferente da TV e do cinema, é a crise que estimula", diz o ator e diretor de teatro Paulo Autran, 83. Ele é o nono entrevistado da série de sabatinas que a Folha promove ao longo deste ano. O evento acontece neste momento no teatro Folha, no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.
Para Autran --que tem como o teatro o assunto predileto--, os tempos atuais não são exatamente os piores para as artes cênicas. "Quando comecei a fazer teatro, as peças ficavam apenas dois meses em cartaz"
A trajetória do ator inclui trabalhos no teatro (sua grande paixão desde 1947, ano de sua primeira peça), cinema e televisão. Esteve em filmes como "Terra em Transe" (1967), de Glauber Rocha, e "O País dos Tenentes" (1987), de João Batista de Andrade (atual secretário estadual da Cultura de São Paulo). Ele integra o elenco de "A Máquina", de João Falcão, que estréia em breve nos cinemas brasileiros.
Afastado da TV há sete anos (seu último trabalho foi a minissérie "Hilda Furacão"), Autran está atualmente em cartaz com a peça "Adivinhe Quem Vem para Rezar" (texto de Dib Carneiro Neto, direção de Elias Andreato), em cartaz no teatro Procópio Ferreira.
Participam da sabatina o crítico da Folha, dramaturgo e professor de teatro Sergio Salvia Coelho, o diretor e dramaturgo Aimar Labaki e Lígia Cortez, atriz e diretora da escola de teatro Célia Helena. A mediação fica a cargo do jornalista Nelson de Sá, titular da coluna "Toda Mídia", da Folha, e autor de "Divers/idade - Um Guia para o Teatro dos Anos 90" (ed. Hucitec).
Nascido no Rio de Janeiro e formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (Universidade de São Paulo) em 1945, Paulo Autran chegou a abrir um escritório antes de assumir a carreira artística.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Autran
Veja como foram as sabatinas anteriores
Crise é benéfica ao teatro, diz Autran
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da Folha Online
"A crise no teatro é um assunto eterno. Começou na Grécia, junto com o teatro. Mas o que chamam de crise é benéfico ao teatro, faz com que ele seja diferente da TV e do cinema, é a crise que estimula", diz o ator e diretor de teatro Paulo Autran, 83. Ele é o nono entrevistado da série de sabatinas que a Folha promove ao longo deste ano. O evento acontece neste momento no teatro Folha, no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.
Para Autran --que tem como o teatro o assunto predileto--, os tempos atuais não são exatamente os piores para as artes cênicas. "Quando comecei a fazer teatro, as peças ficavam apenas dois meses em cartaz"
A trajetória do ator inclui trabalhos no teatro (sua grande paixão desde 1947, ano de sua primeira peça), cinema e televisão. Esteve em filmes como "Terra em Transe" (1967), de Glauber Rocha, e "O País dos Tenentes" (1987), de João Batista de Andrade (atual secretário estadual da Cultura de São Paulo). Ele integra o elenco de "A Máquina", de João Falcão, que estréia em breve nos cinemas brasileiros.
Afastado da TV há sete anos (seu último trabalho foi a minissérie "Hilda Furacão"), Autran está atualmente em cartaz com a peça "Adivinhe Quem Vem para Rezar" (texto de Dib Carneiro Neto, direção de Elias Andreato), em cartaz no teatro Procópio Ferreira.
Participam da sabatina o crítico da Folha, dramaturgo e professor de teatro Sergio Salvia Coelho, o diretor e dramaturgo Aimar Labaki e Lígia Cortez, atriz e diretora da escola de teatro Célia Helena. A mediação fica a cargo do jornalista Nelson de Sá, titular da coluna "Toda Mídia", da Folha, e autor de "Divers/idade - Um Guia para o Teatro dos Anos 90" (ed. Hucitec).
Nascido no Rio de Janeiro e formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (Universidade de São Paulo) em 1945, Paulo Autran chegou a abrir um escritório antes de assumir a carreira artística.
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