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28/11/2005
-
16h59
MARY PERSIA
da Folha Online
Atualmente em cartaz com a peça "Adivinhe Quem Vem para Rezar" (texto de Dib Carneiro Neto, direção de Elias Andreato), em cartaz no teatro Procópio Ferreira até 18 de dezembro, Paulo Autran, 83, já prepara seu próximo espetáculo. Ele pretende ensaiar, a partir de julho de 2006, "O Avarento", de Molière.
Na sabatina da Folha que acontece na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, o ator revelou seu novo projeto e falou também sobre trabalhos que nunca realizou --peças de Nelson Rodrigues, por exemplo. "Nelson Rodrigues não tem velhos em suas peças, então não posso fazer", diz ele, sem citar as divergências políticas que tinha com o escritor.
Os convites que ainda recebe de Gerald Thomas para fazer "Édipo Rei" (já encenada por ele) não são aceitos por um motivo simples. "No meu aniversário de 80 anos eu lhe disse: Não dá mais para fazer. Henriqueta Brieba [1901-1995] já morreu. Quem vai fazer a minha mãe?", brinca o ator, deixando no ar que seu tempo de "Édipo Rei" já passou.
A trajetória de Autran inclui trabalhos no teatro (sua grande paixão desde 1947, ano de sua primeira peça), cinema e televisão. Esteve em filmes como "Terra em Transe" (1967), de Glauber Rocha, e "O País dos Tenentes" (1987), de João Batista de Andrade. Ele integra o elenco de "A Máquina", de João Falcão, que estréia em breve nos cinemas brasileiros.
Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Hilda Furacão", da Globo. Sobre o teatro, diz que não vai deixá-lo tão cedo. "Vou largar o teatro quando a natureza me tirar a voz ou o movimento das pernas. Se bem que uma peça em cadeira de rodas eu faria. Vou trabalhar até não poder mais."
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da Folha Online
Atualmente em cartaz com a peça "Adivinhe Quem Vem para Rezar" (texto de Dib Carneiro Neto, direção de Elias Andreato), em cartaz no teatro Procópio Ferreira até 18 de dezembro, Paulo Autran, 83, já prepara seu próximo espetáculo. Ele pretende ensaiar, a partir de julho de 2006, "O Avarento", de Molière.
Na sabatina da Folha que acontece na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, o ator revelou seu novo projeto e falou também sobre trabalhos que nunca realizou --peças de Nelson Rodrigues, por exemplo. "Nelson Rodrigues não tem velhos em suas peças, então não posso fazer", diz ele, sem citar as divergências políticas que tinha com o escritor.
Os convites que ainda recebe de Gerald Thomas para fazer "Édipo Rei" (já encenada por ele) não são aceitos por um motivo simples. "No meu aniversário de 80 anos eu lhe disse: Não dá mais para fazer. Henriqueta Brieba [1901-1995] já morreu. Quem vai fazer a minha mãe?", brinca o ator, deixando no ar que seu tempo de "Édipo Rei" já passou.
A trajetória de Autran inclui trabalhos no teatro (sua grande paixão desde 1947, ano de sua primeira peça), cinema e televisão. Esteve em filmes como "Terra em Transe" (1967), de Glauber Rocha, e "O País dos Tenentes" (1987), de João Batista de Andrade. Ele integra o elenco de "A Máquina", de João Falcão, que estréia em breve nos cinemas brasileiros.
Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Hilda Furacão", da Globo. Sobre o teatro, diz que não vai deixá-lo tão cedo. "Vou largar o teatro quando a natureza me tirar a voz ou o movimento das pernas. Se bem que uma peça em cadeira de rodas eu faria. Vou trabalhar até não poder mais."
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