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14/12/2005 - 09h44

Após Stones, Rio deve receber Madonna

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THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo, no Rio

Em 18 de fevereiro, os Rolling Stones realizam show gratuito na praia de Copacabana. É a segunda iniciativa do gênero, apoiada pela Prefeitura do Rio (a primeira foi o show do cantor pop Lenny Kravitz, em março último). A terceira atração que esquentará as areias do local já está escolhida: a Folha apurou que estão em andamento negociações com a norte-americana Madonna.

Nas próximas semanas, quando a cantora de 47 anos divulgar seu plano de turnê para 2006, em suporte ao recém-lançado álbum "Confessions on a Dance Floor", uma data carioca deverá estar reservada em julho ou agosto.

Madonna provavelmente fará apenas um show no Brasil, assim como os Rolling Stones.

Foram anunciados ontem detalhes da apresentação do grupo britânico no Rio. Estima-se que a banda reunirá cerca de 1,5 milhão de pessoas. "Encaramos o evento como um outro Réveillon", afirmou Ana Maria Maia, da subsecretaria de eventos da prefeitura, que diz estar investindo R$ 1.684.500 no espetáculo, cerca de 16,7% do orçamento do show.

Tudo o que envolve o show dos Stones em Copacabana é tratado no superlativo, mas um pequeno momento intimista deve ser o destaque do evento: com a ajuda de um sistema hidráulico, uma parte do palco transportará Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts por um corredor no meio do público, onde eles tocarão quatro canções.

A apresentação é organizada pela Planmusic, do empresário Luiz Oscar Niemeyer --o mesmo que pretende trazer o U2 também em fevereiro--, e tem parte dos custos bancados pela Prefeitura do Rio. Será a terceira vez que o grupo vem ao Brasil --a primeira foi em 1995, e a segunda, em 1998.

Os Stones chegam ao Rio em 16 de fevereiro. No dia 17, darão uma coletiva de imprensa. Em 18/2, acontece o show. Vão embora no dia 19, para a Argentina, onde realizarão dois concertos, em 21/2 e 23/2, em Buenos Aires.

Um total de 140 pessoas viajam com a banda, e essa multidão ocupará o Copacabana Palace e Excelsior --já estão reservadas cinco suítes presidenciais, e duas exigências são conhecidas: querem, no camarim, uma mesa de bilhar e um restaurante japonês.

Mais de cem toneladas de equipamentos virão ao país. O palco terá 24 m de altura por 70 m de largura. Cerca de 2.400 policiais trabalharão no evento, auxiliados por 450 homens da Guarda Municipal além de seguranças particulares. O trânsito no bairro será fechado e o metrô estuda vender bilhetes antecipadamente, como ocorre no Réveillon.

Às 21h45 os Stones deverão iniciar o show, que terá duas horas de duração e será transmitido ao vivo pela Rede Globo. Uma área vip para 3.500 pessoas será montada numa lateral. Dezoito torres de som serão colocadas a cada 80 metros de praia e 16 telões serão espalhados na área.

Com mais de 40 anos de carreira, os Stones lançaram neste ano seu primeiro álbum decente em muitos anos. "A Bigger Bang" fornece canções ao show, mas durante toda esta turnê (de 43 apresentações até agora), que começou em 21 de agosto deste ano, em Boston, o grupo tem tocado, claro, músicas de toda a carreira.

Com tudo isso, a Prefeitura do Rio espera um evento mais organizado do que o ocorrido com Lenny Kravitz, visto, segundo o Corpo de Bombeiros, por 300 mil pessoas. "Aquele [show] foi feito em cima da hora e não havia produtores cariocas envolvidos, não conheciam a cidade. Agora, não, tudo está sendo planejado com tempo", disse Ana Maria Maia.

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