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17/01/2006
-
12h48
da Folha Online
A grande confusão para a compra de ingressos do show do U2 no Brasil (dia 20 de fevereiro, no estádio do Morumbi, em São Paulo) já chegou à mídia internacional. A BBC, a agência de notícias Reuters e o site da revista "New Musical Express" (NME) informam sobre a falta de organização nas filas, o longo tempo de espera e a frustração dos fãs da banda irlandesa.
"O caos reinou nos supermercados da cidade brasileira de São Paulo na segunda-feira, quando dezenas de milhares de fãs tentavam comprar ingressos para um show dos roqueiros irlandeses do U2", informou a Reuters. "As máquinas dos guichês quebraram [...]. Pessoas que esperavam na fila por mais de 12 horas, sob um sol escaldante, ficaram frustradas e irritadas quando a noite chegou e elas ainda não haviam conseguido o que foram buscar."
A BBC fala do preço do ingresso mais barato, R$ 200 (pista), "dois terços do salário mínimo no Brasil". A NME, reproduzindo informações da Reuters, fala de locais em que apenas um guichê funcionava, a despeito da longa fila.
"É o fim. Quando há um jogo de futebol no Morumbi, vendem 70 mil ingressos rapidamente, sem problemas", comparou Ricardo Luiz Nacedo, 30, citado pela Reuters. "Não teria vindo aqui se soubesse que seria assim. Quando cheguei, havia 150 pessoas na minha frente. Até agora, nenhuma conseguiu comprar ingresso", afirmou Verna Zula, 29, à agência. Ela havia chegado à fila às 3h de ontem.
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"O caos reinou nos supermercados da cidade brasileira de São Paulo na segunda-feira, quando dezenas de milhares de fãs tentavam comprar ingressos para um show dos roqueiros irlandeses do U2", informou a Reuters. "As máquinas dos guichês quebraram [...]. Pessoas que esperavam na fila por mais de 12 horas, sob um sol escaldante, ficaram frustradas e irritadas quando a noite chegou e elas ainda não haviam conseguido o que foram buscar."
A BBC fala do preço do ingresso mais barato, R$ 200 (pista), "dois terços do salário mínimo no Brasil". A NME, reproduzindo informações da Reuters, fala de locais em que apenas um guichê funcionava, a despeito da longa fila.
"É o fim. Quando há um jogo de futebol no Morumbi, vendem 70 mil ingressos rapidamente, sem problemas", comparou Ricardo Luiz Nacedo, 30, citado pela Reuters. "Não teria vindo aqui se soubesse que seria assim. Quando cheguei, havia 150 pessoas na minha frente. Até agora, nenhuma conseguiu comprar ingresso", afirmou Verna Zula, 29, à agência. Ela havia chegado à fila às 3h de ontem.
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