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20/01/2006 - 09h04

Exposição traz tesouros da paleontologia ao país

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LUCIANA PAREJA
do Guia da Folha

Uma das maiores viagens à Pré-História promovidas no país abre suas portas na próxima quinta (dia 26), na Oca, com a expectativa de receber mais de 1 milhão de pessoas até abril. É a megaexposição --orçada em R$ 7 milhões-- "Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos", que traz ao espaço cerca de 400 peças, entre réplicas de ossadas, fósseis, ossos originais e reproduções de animais vivos, com a reconstituição do que teria sido sua pele e musculatura, além de ilustrações e textos explicativos.

A parte internacional, inédita aqui, veio do Project Exploration, entidade de Chicago que promove a paleontologia nos EUA e no mundo, sob a direção do paleontólogo e professor Paul C. Sereno.

Além de cursos e palestras, a instituição põe a mão na massa: realiza excursões científicas e descobre ossadas ao redor do mundo. O material exibido aqui vem de duas séries: "Gigantes Africanos", escavada pela equipe de Sereno, e "Origens", que reúne peças mais antigas. Ambas ocupam o subsolo da Oca.

O conjunto de peças do Brasil, que ocupa o 1º andar do espaço expositivo junto com cerca de cinco exemplares argentinos, não fica atrás em relevância. "Nós vamos mostrar as mais importantes descobertas da paleontologia brasileira dos últimos dez anos", afirma Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo e professor-doutor do Instituto de Geociências da USP, que cuidou da seleção do acervo nacional em núcleos de ponta da área, como o Museu de História Natural de Taubaté e a própria instituição que integra na USP.

Para situar tantas relíquias paleontológicas no tempo, o público entra na exposição por um túnel cronológico, no térreo, que mostra a escalada evolutiva em cada período geológico. Depois, são vistos os exemplares animais, em uma expedição "indoor" que atravessa milhões de anos.

Serviço:
Onde: pq. Ibirapuera - pavilhão da Oca (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, região sul, tel. 4003-2245)
Quando: Terça a domingo: 9h às 21h. Abertura 26/1. Até 30/4.
Quanto: R$ 20 (p/ estudantes: R$ 10) e R$ 50 (ingr. família: dois adultos e duas crianças até 12 anos). Ingressos comprados de terça a sexta, das 10h às 17h, têm desconto de 20%. Os bilhetes podem ser adquiridos pela internet ou por telefone pela Ingresso Fácil (www.ingressofacil.com.br, tel. 2162-7250). Aceita cartão de crédito Mastercard. Estacionamento grátis

Dicas:
Caminhar é preciso: O percurso completo dura 1h, mesmo com acompanhamento dos monitores. Se você trabalha ou estuda à tarde, pode optar por visitar a exposição cedo, a partir das 9h; ou aproveitar os horários finais, até as 21h
Sem tumulto: Quem busca alguma tranqüilidade durante a visitação pode aproveitar as manhãs antes da volta às aulas, em meados de fevereiro. Depois, o volume de público aumenta com as monitorias para escolas. O fim de semana costuma ser sempre mais movimentado
Fotos: Divirta-se: é permitido fotografar todo o espaço expositivo. Mas não se empolgue demais, filmar, não pode
Leve um casaco: Apesar do calor deste verão, melhor se proteger do ar condicionado, regulado em torno de 21º
Monitoria: Há dois tipos de monitoria, guiada por alunos de geologia, geografia e biologia: a escolar, que funciona como uma expedição, e a voltada ao público espontâneo. O telefone para agendamento escolar e outras informações é 5575-4624 (de segunda a sexta, das 8h às 18h)
Escolas: Escolas públicas têm entrada liberada, serviço de monitoria e transporte até a Oca, tudo gratuito. Para as particulares, o valor é de R$ 1.320 por turmas de até 44 estudantes, que inclui a entrada, transporte e material didático

Especial
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