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02/03/2006
-
16h20
da Folha Online
com Folha de S.Paulo
Israelenses que perderam filhos em atentados praticados por homens-bomba pediram à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que desqualifique o filme "Paradise Now" da competição na categoria filme estrangeiro deste ano. A alegação é de que o filme explora os ataques terroristas contra Israel. O grupo organizou uma petição com 32 mil assinaturas contra a indicação.
"Paradise Now" já ganhou o Globo de Ouro de filme estrangeiro deste ano, foi premiado no Festival de Berlim de 2005 e segue como um dos favoritos a estatueta na cerimônia do próximo domingo. O drama mostra 48 horas na vida de Said e Khaled, dois rapazes palestinos que são recrutados para agirem como homens-bomba num ataque a Tel Aviv.
Dirigido pelo palestino Hany Abu-Assad e rodado em Nablus, na Cisjordânia, o filme tem produção de um israelense e foi financiado por fundos europeus. "Paradise Now" mostra as 24 horas que antecedem um atentado suicida em Israel de dois jovens palestinos, Said Nashef e Khaled Suliman, selecionados para realizar o ataque.
O israelense Yossi Zur, cujo filho adolescente morreu na explosão de um ônibus, acusa o filme de fazer um retrato simpático da tática usada por alguns palestinos há mais de cinco anos. "O que eles chamam de "Paradise Now", nós chamamos de "inferno agora", todos os dias", declarou.
"É a missão de um mundo livre não premiar filmes como esses." De acordo com especialistas, não há registros da retirada de indicações de filmes na história do prêmio. A maioria das grandes cadeias de cinema de Israel evitou exibir o filme, temendo baixa bilheteria e até mesmo boicotes.
Uma outra petição pede à Academia para não apresentar "Paradise Now" como filme proveniente da Palestina, porque tal Estado, segundo eles, não existe.
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com Folha de S.Paulo
Israelenses que perderam filhos em atentados praticados por homens-bomba pediram à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que desqualifique o filme "Paradise Now" da competição na categoria filme estrangeiro deste ano. A alegação é de que o filme explora os ataques terroristas contra Israel. O grupo organizou uma petição com 32 mil assinaturas contra a indicação.
"Paradise Now" já ganhou o Globo de Ouro de filme estrangeiro deste ano, foi premiado no Festival de Berlim de 2005 e segue como um dos favoritos a estatueta na cerimônia do próximo domingo. O drama mostra 48 horas na vida de Said e Khaled, dois rapazes palestinos que são recrutados para agirem como homens-bomba num ataque a Tel Aviv.
Dirigido pelo palestino Hany Abu-Assad e rodado em Nablus, na Cisjordânia, o filme tem produção de um israelense e foi financiado por fundos europeus. "Paradise Now" mostra as 24 horas que antecedem um atentado suicida em Israel de dois jovens palestinos, Said Nashef e Khaled Suliman, selecionados para realizar o ataque.
O israelense Yossi Zur, cujo filho adolescente morreu na explosão de um ônibus, acusa o filme de fazer um retrato simpático da tática usada por alguns palestinos há mais de cinco anos. "O que eles chamam de "Paradise Now", nós chamamos de "inferno agora", todos os dias", declarou.
"É a missão de um mundo livre não premiar filmes como esses." De acordo com especialistas, não há registros da retirada de indicações de filmes na história do prêmio. A maioria das grandes cadeias de cinema de Israel evitou exibir o filme, temendo baixa bilheteria e até mesmo boicotes.
Uma outra petição pede à Academia para não apresentar "Paradise Now" como filme proveniente da Palestina, porque tal Estado, segundo eles, não existe.
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