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21/03/2006 - 11h34

Provas de Dan Brown são suspeitas, diz acusação

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da Efe, em Londres

No julgamento pela suposta violação dos direitos autorais em "O Código da Vinci", best-seller do autor inglês Dan Brown, a acusação considerou
suspeitas as provas apresentadas pelo escritor do livro, Dan Brown,
para provar sua inocência.

Michael Baigent e Richard Leigh, dois dos três autores de "O
Santo Graal e a Linhagem Sagrada", garantem que Brown copiou a tese
central de seu livro, escrito em 1982, por isso processaram a
editora Random House, que publicou o famoso livro.

"O Código da Vinci", traduzido para 44 idiomas e cuja versão
cinematográfica estréia em maio deste ano, vendeu mais de 40 milhões
de exemplares no mundo todo. A boa aceitação da obra deu a Brown mais de 70 milhões de euros, segundo a revista "Forbes".

Na apresentação de suas alegações finais, Jonathan Rayner James,
advogado de Baigent e Leigh, afirmou ontem no Tribunal Superior de
Londres que as provas expostas por Brown devem ser avaliadas com
"grande suspeita".

Brown nega ter copiado idéias de "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada". "Brown teve problemas para lembrar anos, e raras vezes foi capaz de lembrar-se de um mês", disse o advogado. Também lamentou que a mulher de Brown, Blythe, que fez a pesquisa para o livro, não tenha prestado testemunho no tribunal, depois que seu marido alegou que ela não gosta de publicidade.

Considerando que os advogados da Random House já expuseram suas
alegações finais na sexta-feira passada, espera-se que o juiz emita
um veredicto nas próximas semanas.

Tanto "O Código da Vinci" como "O Santo Graal e a Linhagem
Sagrada" afirmam que Jesus Cristo se casou com Maria Madalena, com
quem teve um filho e cuja descendência continuou até a atualidade,
protegida por uma ordem secreta conhecida como Priorado de Sião.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Dan Brown
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