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05/04/2006
-
16h44
da Efe, na Espanha
A escritora Nélida Piñon abriu hoje o I Congresso Nacional da Leitura, na cidade de Cáceres, na Espanha, lembrando os autores que marcaram sua juventude, como o alemão Kart May e o francês Alexandre Dumas.
A autora disse que alguns escritores que leu na infância e juventude a ajudaram "a voar, a experimentar novas sensações, a viajar no tempo e no espaço" e, principalmente, a ter um amor imenso pela leitura, escrita e palavra.
No ato de abertura do congresso, que será encerrado na sexta-feira pelos príncipes de Astúrias, Felipe de Borbón e Letizia Ortíz, a autora deu a conferência "A epopéia da leitora Nélida", na qual disse ter nascido escritora e leitora.
A autora explicou que os livros a acompanham desde a infância, época na qual "era normal roubar, através dos personagens dos livros, a identidade de outros, ser alguém que me completasse".
Nélida Piñon lembrou que escolhia ser Tarzan, o famoso personagem de Edgar Rice Burroughs, e convivia com outras fábulas pelo prazer que tinha com as tramas das outras histórias que lia. A acadêmica disse também que o pai dava a ela muitos livros para que pudesse se tornar a escritora que desejava ser.
A escritora falou várias vezes sobre os pais, "generosos e liberais", que concederam a ela o privilégio de ler do supérfluo ao essencial, "de conviver com temas que necessariamente corroem ou engrandecem a imaginação humana".
Piñon disse que não conseguiu esquecer os autores que marcaram sua infância, escritores como o alemão Kart May, cuja obra seu pai conservava como um tesouro e que a levou para o oeste americano.
Lembrou de Dumas e seu "D'Artagnan" e o cardeal Richelieu, e de uma conversa que teve com o escritor peruano Mario Vargas Llosa, em Barcelona, em 1972, na qual revivendo a infância e a paixão pela leitura se lembraram deles "correndo pela Apraz dês Voges (Paris), em busca dos mosqueteiros".
Outros autores participam do congresso, como o argentino Alberto Manguel e os espanhóis Luis Landero, Luis Mateo Díez, Gustavo Martín Garzo, Fernando Savater, e o filósofo José Antonio Marina.
O diretor do Instituto Cervantes, César Antonio Molina, e o da Real Academia Espanhola, Víctor García de la Concha, são outros dos intelectuais que farão suas propostas em um congresso que reúne escritores, críticos, editores, educadores, jornalistas, universidades e instituições públicas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Nélida Piñon
Nélida Piñon fala de literatura em congresso na Espanha
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A escritora Nélida Piñon abriu hoje o I Congresso Nacional da Leitura, na cidade de Cáceres, na Espanha, lembrando os autores que marcaram sua juventude, como o alemão Kart May e o francês Alexandre Dumas.
A autora disse que alguns escritores que leu na infância e juventude a ajudaram "a voar, a experimentar novas sensações, a viajar no tempo e no espaço" e, principalmente, a ter um amor imenso pela leitura, escrita e palavra.
No ato de abertura do congresso, que será encerrado na sexta-feira pelos príncipes de Astúrias, Felipe de Borbón e Letizia Ortíz, a autora deu a conferência "A epopéia da leitora Nélida", na qual disse ter nascido escritora e leitora.
A autora explicou que os livros a acompanham desde a infância, época na qual "era normal roubar, através dos personagens dos livros, a identidade de outros, ser alguém que me completasse".
Nélida Piñon lembrou que escolhia ser Tarzan, o famoso personagem de Edgar Rice Burroughs, e convivia com outras fábulas pelo prazer que tinha com as tramas das outras histórias que lia. A acadêmica disse também que o pai dava a ela muitos livros para que pudesse se tornar a escritora que desejava ser.
A escritora falou várias vezes sobre os pais, "generosos e liberais", que concederam a ela o privilégio de ler do supérfluo ao essencial, "de conviver com temas que necessariamente corroem ou engrandecem a imaginação humana".
Piñon disse que não conseguiu esquecer os autores que marcaram sua infância, escritores como o alemão Kart May, cuja obra seu pai conservava como um tesouro e que a levou para o oeste americano.
Lembrou de Dumas e seu "D'Artagnan" e o cardeal Richelieu, e de uma conversa que teve com o escritor peruano Mario Vargas Llosa, em Barcelona, em 1972, na qual revivendo a infância e a paixão pela leitura se lembraram deles "correndo pela Apraz dês Voges (Paris), em busca dos mosqueteiros".
Outros autores participam do congresso, como o argentino Alberto Manguel e os espanhóis Luis Landero, Luis Mateo Díez, Gustavo Martín Garzo, Fernando Savater, e o filósofo José Antonio Marina.
O diretor do Instituto Cervantes, César Antonio Molina, e o da Real Academia Espanhola, Víctor García de la Concha, são outros dos intelectuais que farão suas propostas em um congresso que reúne escritores, críticos, editores, educadores, jornalistas, universidades e instituições públicas.
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