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30/04/2006
-
10h56
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo
O brasileiro Jean Charles de Menezes está morto, mas sua história ainda não teve um desfecho.
Hoje, ninguém sabe dizer que destino terão os oficiais da Scotland Yard que perseguiram e mataram o brasileiro, em julho passado, no metrô de Londres, ao confundi-lo com um terrorista.
A produtora inglesa Katy Jones, da MMA/Maverick, empresa independente que presta serviços a BBC, diz que a indefinição sobre o epílogo do caso --investigado pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia-- torna "muito complexa" a tarefa de colocar um ponto final no roteiro do filme de Henrique Goldman.
Quem desenvolve o roteiro do projeto é o inglês Richard Curson Smith, que neste ano lançou, como roteirista e diretor, o telefilme "Pinochet in Suburbia" (2006), sobre o episódio da prisão domiciliar imposta ao ditador chileno Augusto Pinochet, num subúrbio londrino, em 1998.
"Estamos em contato com a família de Menezes", diz Jones, assinalando que tem o sinal verde dos parentes do brasileiro para levar sua história ao cinema.
Mas, sem o roteiro concluído, é impossível agendar o início das filmagens. O calendário aberto resulta, para Goldman, na dúvida se poderá ou não ter no elenco o ator Wagner Moura, a quem ele já ofereceu o papel de Menezes.
"Estou torcendo muito para que possamos fazer este filme juntos", diz Goldman. O cineasta conta que fez a escolha por Moura depois de vê-lo no filme "Cidade Baixa", de Sérgio Machado. "Ele me pareceu ser um ator muito inteligente e sensível", diz.
A diferença de opinião entre Goldman e a BBC quanto ao foco mais adequado para o filme (leia texto acima) lança também uma interrogação sobre a parceria da emissora no projeto.
Em princípio, o longa seria produzido para a BBC, portanto para a TV, que teria os direitos prioritários de exibição. Jones diz que a MMA/Maverick também tem interesse em exibir o filme no circuito de cinemas do Brasil.
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da Folha de S.Paulo
O brasileiro Jean Charles de Menezes está morto, mas sua história ainda não teve um desfecho.
Hoje, ninguém sabe dizer que destino terão os oficiais da Scotland Yard que perseguiram e mataram o brasileiro, em julho passado, no metrô de Londres, ao confundi-lo com um terrorista.
A produtora inglesa Katy Jones, da MMA/Maverick, empresa independente que presta serviços a BBC, diz que a indefinição sobre o epílogo do caso --investigado pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia-- torna "muito complexa" a tarefa de colocar um ponto final no roteiro do filme de Henrique Goldman.
Quem desenvolve o roteiro do projeto é o inglês Richard Curson Smith, que neste ano lançou, como roteirista e diretor, o telefilme "Pinochet in Suburbia" (2006), sobre o episódio da prisão domiciliar imposta ao ditador chileno Augusto Pinochet, num subúrbio londrino, em 1998.
"Estamos em contato com a família de Menezes", diz Jones, assinalando que tem o sinal verde dos parentes do brasileiro para levar sua história ao cinema.
Mas, sem o roteiro concluído, é impossível agendar o início das filmagens. O calendário aberto resulta, para Goldman, na dúvida se poderá ou não ter no elenco o ator Wagner Moura, a quem ele já ofereceu o papel de Menezes.
"Estou torcendo muito para que possamos fazer este filme juntos", diz Goldman. O cineasta conta que fez a escolha por Moura depois de vê-lo no filme "Cidade Baixa", de Sérgio Machado. "Ele me pareceu ser um ator muito inteligente e sensível", diz.
A diferença de opinião entre Goldman e a BBC quanto ao foco mais adequado para o filme (leia texto acima) lança também uma interrogação sobre a parceria da emissora no projeto.
Em princípio, o longa seria produzido para a BBC, portanto para a TV, que teria os direitos prioritários de exibição. Jones diz que a MMA/Maverick também tem interesse em exibir o filme no circuito de cinemas do Brasil.
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