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02/06/2006
-
15h43
da Folha Online
Uma das óperas mais queridas de todo o repertório mundial, "Andrea Chénier", de Umberto Giordano, chega ao palco Theatro Municipal de São Paulo a partir deste sábado (3), em uma produção inédita, sob a regência do maestro Jamil Maluf, diretor artístico do teatro.
A última montagem paulistana da obra, que reúne melodias fascinantes e uma história de paixão em plena Revolução Francesa, aconteceu em 1968.
Para interpretar o casal de protagonistas, o poeta revolucionário Andrea Chénier e sua amada Maddalena de Coigny, foram convidados dois cantores de renome internacional: o tenor búlgaro Kaludi Kaludow e a soprano norte-americana Maria Russo.
Na pele do vilão, o líder da Revolução, Carlo Gerard, estará o barítono brasileiro Lício Bruno.
Os cantores brasileiros Marcello Vannucci e Mônica Martins também interpretarão os protagonistas em uma das récitas. Dos 17 cantores escalados para a ópera, 11 são integrantes dos corais Lírico e Paulistano, corpos artísticos do teatro.
A produção conta com a Orquestra Experimental de Repertório e com o Coral Lírico. André Heller-Lopes será o diretor cênico, enquanto Renato Theobaldo assina a direção de arte e os cenários. Fabio Namatame é o responsável pelos figurinos do espetáculo.
A obra
Quarta ópera composta por Umberto Giordano (1867-1948), "Andrea Chénier" foi, na verdade, a obra que lhe rendeu prestígio. A estréia, em 1896, no Teatro alla Scala de Milão, foi um verdadeiro triunfo. Desde então, manteve-se no repertório dos principais teatros do mundo e é, atualmente, o trabalho mais conhecido de seu autor.
Nascido em Foggia, filho de farmacêutico, Giordano cursou conservatório em Nápoles, onde conheceu as idéias pós-românticas que dominavam a música na Itália desde 1870.
"Andrea Chénier" já se insere, porém, no movimento do verismo, que transportava para a ópera os sentimentos provocados pelo realismo na área da literatura.
O texto, de grande importância nas obras veristas, foi assinado pelo jornalista e poeta Luigi Illica, que seria também o colaborador de Giacomo Puccini em títulos como La Bohéme e Tosca. Ele usou como base a vida de uma personalidade histórica --o poeta Andrea Chénier, que viveu na França revolucionária e morreu na guilhotina-- e juntou a ela as paixões devastadoras comuns nos dramas do verismo.
Segundo o maestro Jamil Maluf, uma das grandes dificuldades na montagem de "Andrea Chénier" está na escalação do trio de personagens principais: Chénier, Maddalena e Gerard. "São papéis que devem ser confiados a cantores experientes, dotados de vozes de grande dramaticidade, extensão e resistência", diz o maestro.
"Andrea Chénier"
Quando:Dias 03, 05, 07 e 09 de junho, às 20h30; dia 11 de junho, às 17h
Onde: No Theatro Municipal de São Paulo (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, Centro, tel. 0/xx/11 3222-8698)
Quanto: de R$ 20 a R$ 40 (dia 05, preço promocional: R$ 10 a R$ 20)
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Ópera "Andrea Chénier" volta ao Municipal após 38 anos
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Uma das óperas mais queridas de todo o repertório mundial, "Andrea Chénier", de Umberto Giordano, chega ao palco Theatro Municipal de São Paulo a partir deste sábado (3), em uma produção inédita, sob a regência do maestro Jamil Maluf, diretor artístico do teatro.
A última montagem paulistana da obra, que reúne melodias fascinantes e uma história de paixão em plena Revolução Francesa, aconteceu em 1968.
Para interpretar o casal de protagonistas, o poeta revolucionário Andrea Chénier e sua amada Maddalena de Coigny, foram convidados dois cantores de renome internacional: o tenor búlgaro Kaludi Kaludow e a soprano norte-americana Maria Russo.
Na pele do vilão, o líder da Revolução, Carlo Gerard, estará o barítono brasileiro Lício Bruno.
Os cantores brasileiros Marcello Vannucci e Mônica Martins também interpretarão os protagonistas em uma das récitas. Dos 17 cantores escalados para a ópera, 11 são integrantes dos corais Lírico e Paulistano, corpos artísticos do teatro.
A produção conta com a Orquestra Experimental de Repertório e com o Coral Lírico. André Heller-Lopes será o diretor cênico, enquanto Renato Theobaldo assina a direção de arte e os cenários. Fabio Namatame é o responsável pelos figurinos do espetáculo.
A obra
Quarta ópera composta por Umberto Giordano (1867-1948), "Andrea Chénier" foi, na verdade, a obra que lhe rendeu prestígio. A estréia, em 1896, no Teatro alla Scala de Milão, foi um verdadeiro triunfo. Desde então, manteve-se no repertório dos principais teatros do mundo e é, atualmente, o trabalho mais conhecido de seu autor.
Nascido em Foggia, filho de farmacêutico, Giordano cursou conservatório em Nápoles, onde conheceu as idéias pós-românticas que dominavam a música na Itália desde 1870.
"Andrea Chénier" já se insere, porém, no movimento do verismo, que transportava para a ópera os sentimentos provocados pelo realismo na área da literatura.
O texto, de grande importância nas obras veristas, foi assinado pelo jornalista e poeta Luigi Illica, que seria também o colaborador de Giacomo Puccini em títulos como La Bohéme e Tosca. Ele usou como base a vida de uma personalidade histórica --o poeta Andrea Chénier, que viveu na França revolucionária e morreu na guilhotina-- e juntou a ela as paixões devastadoras comuns nos dramas do verismo.
Segundo o maestro Jamil Maluf, uma das grandes dificuldades na montagem de "Andrea Chénier" está na escalação do trio de personagens principais: Chénier, Maddalena e Gerard. "São papéis que devem ser confiados a cantores experientes, dotados de vozes de grande dramaticidade, extensão e resistência", diz o maestro.
"Andrea Chénier"
Quando:Dias 03, 05, 07 e 09 de junho, às 20h30; dia 11 de junho, às 17h
Onde: No Theatro Municipal de São Paulo (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, Centro, tel. 0/xx/11 3222-8698)
Quanto: de R$ 20 a R$ 40 (dia 05, preço promocional: R$ 10 a R$ 20)
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