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07/06/2006
-
15h30
EMILIA PÉREZ
da Efe, em Londres
Corriam os anos 60 e Londres vivia uma revolução social e cultural que a transformava em capital mundial das últimas tendências, com a música dos Beatles e dos Rolling Stones, o pop e a minissaia.
Agora, o museu Victoria & Albert, um dos mais importantes de artes aplicadas do mundo, celebra, com duas exposições, o movimento conhecido como "Swinging London", que ilustrava os anos 60 e contava com a recuperação econômica do Reino Unido depois do pós-guerra. Esse termo foi criado há agora 40 anos pela revista "Time", que em abril de 1966 dedicou uma capa ao fenômeno, na qual os tradicionais ícones da capital britânica, como o Big Ben, se misturavam a novos símbolos da cidade, alegres e mais festivos.
"Moda dos 60", que pode ser visitada até 25 de fevereiro, é o nome da exposição que reúne 60 peças de roupa que refletem a evolução da indumentária de meados dos anos 50 até o início da década de 70, popularizada por modelos como o Twiggy.
Uma das pioneiras desse estilo foi a designer Mary Quant, inventora da minissaia, com a abertura, em 1955, de sua célebre butique Bazaar, na rua King's, no elegante bairro de Chelsea. O nome que Quant pôs em sua loja fazia referência ao ecletismo, à mistura de estilos e acessórios que jovens londrinas da época buscavam, cansadas de vestirem-se como suas mães.
Logo, outros estilistas, animados pelos hoje impensáveis baixos preços do aluguel, abriram suas próprias butiques na King's, que atraíam compradores com chamativos letreiros e vitrines. O modo de comprar mudou e houve a popularização de um costume que, desde então, não foi perdido: o de ir às lojas.
A revolução experimentada pela moda inglesa teria como protagonista outra lendária rua da capital britânica, Carnaby Street, em plena zona londrina do Soho, onde ganharam popularidade os desenhos de John Stephen, Michael Rainey e Ossie Clark.
"Lá compravam mulheres jovens que buscavam roupa cômoda e divertida para ir trabalhar, mas também para ir ao clube depois", explicou à agência Efe Jenny Lister, uma das responsáveis da exposição.
Artes gráficas
O "Swinging London" também marcou o desenho gráfico da época, um aspecto analisado na segunda exposição, intitulada "Artes Gráficas dos 60", e que pode ser visitada até 12 de novembro.
O desenho pop, a cor e os desenhos de inspiração psicodélica inundaram durante esses anos cartazes, revistas, fotografias e as capas dos discos dos grupos musicais da moda, de Beatles a Rolling Stones, passando por Pink Floyd e Jimmy Hendrix.
A exposição reúne alguns dos trabalhos mais destacados da época, como os cartazes-retratos dos Beatles, feitos pelo famoso fotógrafo Richard Avedon, nos quais a estética psicodélica e hippie se misturam com a iconografia tradicional utilizada para as bandas.
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Museu de Londres celebra os anos 60 em mostra
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da Efe, em Londres
Corriam os anos 60 e Londres vivia uma revolução social e cultural que a transformava em capital mundial das últimas tendências, com a música dos Beatles e dos Rolling Stones, o pop e a minissaia.
Agora, o museu Victoria & Albert, um dos mais importantes de artes aplicadas do mundo, celebra, com duas exposições, o movimento conhecido como "Swinging London", que ilustrava os anos 60 e contava com a recuperação econômica do Reino Unido depois do pós-guerra. Esse termo foi criado há agora 40 anos pela revista "Time", que em abril de 1966 dedicou uma capa ao fenômeno, na qual os tradicionais ícones da capital britânica, como o Big Ben, se misturavam a novos símbolos da cidade, alegres e mais festivos.
"Moda dos 60", que pode ser visitada até 25 de fevereiro, é o nome da exposição que reúne 60 peças de roupa que refletem a evolução da indumentária de meados dos anos 50 até o início da década de 70, popularizada por modelos como o Twiggy.
Uma das pioneiras desse estilo foi a designer Mary Quant, inventora da minissaia, com a abertura, em 1955, de sua célebre butique Bazaar, na rua King's, no elegante bairro de Chelsea. O nome que Quant pôs em sua loja fazia referência ao ecletismo, à mistura de estilos e acessórios que jovens londrinas da época buscavam, cansadas de vestirem-se como suas mães.
Logo, outros estilistas, animados pelos hoje impensáveis baixos preços do aluguel, abriram suas próprias butiques na King's, que atraíam compradores com chamativos letreiros e vitrines. O modo de comprar mudou e houve a popularização de um costume que, desde então, não foi perdido: o de ir às lojas.
A revolução experimentada pela moda inglesa teria como protagonista outra lendária rua da capital britânica, Carnaby Street, em plena zona londrina do Soho, onde ganharam popularidade os desenhos de John Stephen, Michael Rainey e Ossie Clark.
"Lá compravam mulheres jovens que buscavam roupa cômoda e divertida para ir trabalhar, mas também para ir ao clube depois", explicou à agência Efe Jenny Lister, uma das responsáveis da exposição.
Artes gráficas
O "Swinging London" também marcou o desenho gráfico da época, um aspecto analisado na segunda exposição, intitulada "Artes Gráficas dos 60", e que pode ser visitada até 12 de novembro.
O desenho pop, a cor e os desenhos de inspiração psicodélica inundaram durante esses anos cartazes, revistas, fotografias e as capas dos discos dos grupos musicais da moda, de Beatles a Rolling Stones, passando por Pink Floyd e Jimmy Hendrix.
A exposição reúne alguns dos trabalhos mais destacados da época, como os cartazes-retratos dos Beatles, feitos pelo famoso fotógrafo Richard Avedon, nos quais a estética psicodélica e hippie se misturam com a iconografia tradicional utilizada para as bandas.
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