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22/06/2006
-
19h23
da Folha Online
O Brasil vai bater, em 2006, um recorde no número de paradas do orgulho gay. Desde o início do ano até dezembro, serão 102 eventos do gênero em todo o país --um aumento de 36% na comparação com o ano passado, quando foram realizadas 75 paradas.
O Estado recordista em 2006 é Minas Gerais, com 12 paradas, seguido de Rio de Janeiro (11), Bahia (9), Goiás (8) e São Paulo (6). Os dados foram divulgados hoje pela ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros) e pela InterPride, associação internacional de organizadores de paradas e eventos do orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros).
No Brasil as paradas surgiram nas principais capitais na metade dos anos 90. No último sábado, a parada de São Paulo reuniu cerca de 3 milhões de pessoas, segundo organizadores, e 2,5 milhões, no cálculo da polícia. É considerada a maior do mundo pelo terceiro ano consecutivo.
Segundo as ONGs, a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura recebeu 84 propostas de projetos para financiamento da parte cultural das paradas e eventos, porém, o número de projetos aprovados ainda não foi divulgado. O Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde pretende apoiar ações de prevenção de DST/Aids em 54 paradas, segundo as duas ONGs.
História
Neste ano, as paradas adotaram gritos como "homofobia é crime" reivindicando leis que punam a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
Entre os objetivos das paradas, estão promover a visibilidade da comunidade gay, afirmar sua cultura e reivindicar igualdade de direitos e de respeito, além de criar um ambiente de festa e convivência.
A história das paradas remete ao dia 28 de junho de 1970 em Nova York, primeiro aniversário da rebelião de Stonewall, bar gay em Manhattan que sofria freqüentes batidas da polícia. Em 28 de junho de 1969 os freqüentadores do bar se revoltaram. A rebelião durou três dias.
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O Estado recordista em 2006 é Minas Gerais, com 12 paradas, seguido de Rio de Janeiro (11), Bahia (9), Goiás (8) e São Paulo (6). Os dados foram divulgados hoje pela ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros) e pela InterPride, associação internacional de organizadores de paradas e eventos do orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros).
No Brasil as paradas surgiram nas principais capitais na metade dos anos 90. No último sábado, a parada de São Paulo reuniu cerca de 3 milhões de pessoas, segundo organizadores, e 2,5 milhões, no cálculo da polícia. É considerada a maior do mundo pelo terceiro ano consecutivo.
Segundo as ONGs, a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura recebeu 84 propostas de projetos para financiamento da parte cultural das paradas e eventos, porém, o número de projetos aprovados ainda não foi divulgado. O Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde pretende apoiar ações de prevenção de DST/Aids em 54 paradas, segundo as duas ONGs.
História
Neste ano, as paradas adotaram gritos como "homofobia é crime" reivindicando leis que punam a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
Entre os objetivos das paradas, estão promover a visibilidade da comunidade gay, afirmar sua cultura e reivindicar igualdade de direitos e de respeito, além de criar um ambiente de festa e convivência.
A história das paradas remete ao dia 28 de junho de 1970 em Nova York, primeiro aniversário da rebelião de Stonewall, bar gay em Manhattan que sofria freqüentes batidas da polícia. Em 28 de junho de 1969 os freqüentadores do bar se revoltaram. A rebelião durou três dias.
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