Publicidade
Publicidade
30/06/2006
-
10h17
ADRIANA FERREIRA SILVA
da Folha de S.Paulo
Vem aí um novo Instituto. Ou melhor, uma banda que experimenta composições inéditas e outra sonoridade, mais minimalista, percussiva e desconstruída. A mudança, que poderá ser conferida no show de hoje, no Sesc Santana, se deve à ausência do instrumentista e produtor Alexandre Basa, que está em Amsterdã, trabalhando no disco de rappers holandeses, e será substituído pelo DJ Zé Gonzales.
A participação de Zégon, como é conhecido na noite paulistana, não é novidade. O DJ de hip hop esteve presente no primeiro disco do coletivo, "Coleção Nacional", lançado em 2002, e tocou na apresentação que a banda fez em maio deste ano, no Sesc Pompéia, quanto reinterpretou o disco "Racional", de Tim Maia.
"Zégon era integrante da banda. Era o DJ oficial", explica o multiinstrumentista Daniel Ganjaman. "Ele saiu porque estava morando em Los Angeles."
A parceria entre Ganjaman e Gonzales vem de longa data. Além de terem tocado juntos no Planet Hemp, a dupla dividiu a produção de discos dos Racionais MCs, MV Bill e Sabotage, entre outros.
A identificação, explica Zégon, rola porque eles se completam: "O Ganja tem bom gosto e, como instrumentista, um lado muito econômico. Eu desconstruo o que ele faz, cortando e sampleando", conta.
O repertório desta noite, afirma Ganjaman, não terá faixas de "Coleção Nacional". "Vamos mostrar algumas coisas inéditas. Até o fim do mês, teremos um show inteiro novo", fala.
Nova fase
O som, define Ganja, está mais "jazzístico", mas continua destacando bastante o samba e o rap, além da percussão. A principal mudança com a troca de Basa --que toca piano, guitarra e flauta-- por Zégon estará na harmonização.
Para suprir esses ritmos, o DJ atuará como "instrumentista dos toca-discos", criando harmonias a partir de samples e scratches. "Com o Zé, o caminho será ainda mais percussivo.
Mais minimalista e com menos "enchimento" de harmonia", acredita Ganjaman. O retorno de sua quarta turnê européia é marcado não só pela sonoridade mas também por uma mudança de rumo.
Criado como coletivo, o Instituto passa a atuar agora mais como grupo, se desvinculando do núcleo de produção, que inclui ainda uma rádio, um site, um selo e uma festa.
O resultado é que o coletivo fará um disco com participações, como o " Coleção Nacional", e o grupo, outro, que está praticamente pronto, segundo Ganjaman. "A idéia é ampliar ao máximo o conceito do Instituto", diz ele.
INSTITUTO
Quando: hoje, às 21h
Onde: Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana, tel. 0/xx/11/6971-8700)
Quanto: R$ 5 a R$ 10
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Sesc Santana
Banda Instituto mostra inéditas em show no Sesc Santana
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Vem aí um novo Instituto. Ou melhor, uma banda que experimenta composições inéditas e outra sonoridade, mais minimalista, percussiva e desconstruída. A mudança, que poderá ser conferida no show de hoje, no Sesc Santana, se deve à ausência do instrumentista e produtor Alexandre Basa, que está em Amsterdã, trabalhando no disco de rappers holandeses, e será substituído pelo DJ Zé Gonzales.
A participação de Zégon, como é conhecido na noite paulistana, não é novidade. O DJ de hip hop esteve presente no primeiro disco do coletivo, "Coleção Nacional", lançado em 2002, e tocou na apresentação que a banda fez em maio deste ano, no Sesc Pompéia, quanto reinterpretou o disco "Racional", de Tim Maia.
"Zégon era integrante da banda. Era o DJ oficial", explica o multiinstrumentista Daniel Ganjaman. "Ele saiu porque estava morando em Los Angeles."
A parceria entre Ganjaman e Gonzales vem de longa data. Além de terem tocado juntos no Planet Hemp, a dupla dividiu a produção de discos dos Racionais MCs, MV Bill e Sabotage, entre outros.
A identificação, explica Zégon, rola porque eles se completam: "O Ganja tem bom gosto e, como instrumentista, um lado muito econômico. Eu desconstruo o que ele faz, cortando e sampleando", conta.
O repertório desta noite, afirma Ganjaman, não terá faixas de "Coleção Nacional". "Vamos mostrar algumas coisas inéditas. Até o fim do mês, teremos um show inteiro novo", fala.
Nova fase
O som, define Ganja, está mais "jazzístico", mas continua destacando bastante o samba e o rap, além da percussão. A principal mudança com a troca de Basa --que toca piano, guitarra e flauta-- por Zégon estará na harmonização.
Para suprir esses ritmos, o DJ atuará como "instrumentista dos toca-discos", criando harmonias a partir de samples e scratches. "Com o Zé, o caminho será ainda mais percussivo.
Mais minimalista e com menos "enchimento" de harmonia", acredita Ganjaman. O retorno de sua quarta turnê européia é marcado não só pela sonoridade mas também por uma mudança de rumo.
Criado como coletivo, o Instituto passa a atuar agora mais como grupo, se desvinculando do núcleo de produção, que inclui ainda uma rádio, um site, um selo e uma festa.
O resultado é que o coletivo fará um disco com participações, como o " Coleção Nacional", e o grupo, outro, que está praticamente pronto, segundo Ganjaman. "A idéia é ampliar ao máximo o conceito do Instituto", diz ele.
INSTITUTO
Quando: hoje, às 21h
Onde: Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana, tel. 0/xx/11/6971-8700)
Quanto: R$ 5 a R$ 10
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice