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01/07/2006
-
21h30
da Folha Online
O jornalista Boris Casoy, 65, negocia com a TV Cultura a apresentação de um telejornal. Nesta semana, a emissora paulista deixou de renovar contrato com o ombudsman Osvaldo Martins, que defendia a extinção dos telejornais.
Casoy está fora da telinha desde sua saída da Rede Record, onde era âncora do "Jornal da Record". Não é a primeira vez que se fala do interesse da TV Cultura no jornalista. Mas as negociações entre Casoy e a TV Cultura estão em "fase final", segundo informação publicada na nova edição da revista "Veja".
Nesta semana, a TV Cultura confirmou a saída de Martins, cujo contrato venceu. Ele foi o primeiro ombudsman da TV pública paulista.
A Cultura pretende substituir o jornalista por um novo ombudsman em agosto. Martins, há pouco mais de dois meses, defendeu publicamente a extinção dos telejornais da TV Cultura. Sua saída reforça os sinais de que a emissora pretende investir no telejornalismo.
No último dia 12, o colunista Daniel Castro, da Folha, havia divulgado que o ex-editor dos telejornais de Casoy na Record e no SBT, Dácio Nitrini, havia começado a trabalhar na TV Cultura e seria o responsável pela cobertura das eleições deste ano.
No final de 2005, a direção da Record havia rescindido o contrato de Casoy, que só terminaria em novembro deste 2006. Após o rompimento, Boris entrou com um processo contra a Record, cobrando pagamento dos salários dos meses que restavam para o prazo do contrato.
Record e Casoy se desentenderam porque a rede queria tornar o telejornal mais parecido com o "Jornal Nacional" (Globo). Mas ele acusou o PT de pressionar a direção da Record para tirá-lo. "Ameaçaram cortar a publicidade", disse Casoy em entrevista ao portal "Imprensa".
Criador dos bordões "Isto é uma vergonha" e "é preciso passar o Brasil a limpo", ele entrou na Record em junho de 1997, vindo do SBT, onde comandou por nove anos o "TJ Brasil".
Natural de São Paulo, filho de imigrantes russos, Casoy nasceu no dia 13 de fevereiro de 1941. Ele começou sua carreira como radialista esportivo nos anos 60. Também foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76 e de 1977 a 84.
Neste sábado, a Folha Online não conseguiu localizar o jornalista nem um porta-voz da TV Cultura para comentar a notícia sobre as negociações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Boris Casoy
Boris Casoy negocia volta como âncora de telejornal
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O jornalista Boris Casoy, 65, negocia com a TV Cultura a apresentação de um telejornal. Nesta semana, a emissora paulista deixou de renovar contrato com o ombudsman Osvaldo Martins, que defendia a extinção dos telejornais.
Casoy está fora da telinha desde sua saída da Rede Record, onde era âncora do "Jornal da Record". Não é a primeira vez que se fala do interesse da TV Cultura no jornalista. Mas as negociações entre Casoy e a TV Cultura estão em "fase final", segundo informação publicada na nova edição da revista "Veja".
Divulgação |
Jornalista e âncora Boris Casoy volta à TV |
Nesta semana, a TV Cultura confirmou a saída de Martins, cujo contrato venceu. Ele foi o primeiro ombudsman da TV pública paulista.
A Cultura pretende substituir o jornalista por um novo ombudsman em agosto. Martins, há pouco mais de dois meses, defendeu publicamente a extinção dos telejornais da TV Cultura. Sua saída reforça os sinais de que a emissora pretende investir no telejornalismo.
No último dia 12, o colunista Daniel Castro, da Folha, havia divulgado que o ex-editor dos telejornais de Casoy na Record e no SBT, Dácio Nitrini, havia começado a trabalhar na TV Cultura e seria o responsável pela cobertura das eleições deste ano.
No final de 2005, a direção da Record havia rescindido o contrato de Casoy, que só terminaria em novembro deste 2006. Após o rompimento, Boris entrou com um processo contra a Record, cobrando pagamento dos salários dos meses que restavam para o prazo do contrato.
Record e Casoy se desentenderam porque a rede queria tornar o telejornal mais parecido com o "Jornal Nacional" (Globo). Mas ele acusou o PT de pressionar a direção da Record para tirá-lo. "Ameaçaram cortar a publicidade", disse Casoy em entrevista ao portal "Imprensa".
Criador dos bordões "Isto é uma vergonha" e "é preciso passar o Brasil a limpo", ele entrou na Record em junho de 1997, vindo do SBT, onde comandou por nove anos o "TJ Brasil".
Natural de São Paulo, filho de imigrantes russos, Casoy nasceu no dia 13 de fevereiro de 1941. Ele começou sua carreira como radialista esportivo nos anos 60. Também foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76 e de 1977 a 84.
Neste sábado, a Folha Online não conseguiu localizar o jornalista nem um porta-voz da TV Cultura para comentar a notícia sobre as negociações.
Especial
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